O ciúme está envolvido com as nossas encarnações passadas e talvez seja uma perda muito grande que tivemos e por não querer perder de novo, vivemos inseguros achando que perderemos de novo assim como no passado. É como se fosse uma auto-defesa, uma tentativa de bloqueio a perdas futuras.
Talvez seja até alguma pessoa muito querida nossa que fugiu ou partiu com outro e por isso reencarnamos inseguros de tudo e de todos. Pode ser o caso de que estes ciumentos incontroláveis possam ter sidos suicidas que para não ficarem sozinhos e abandonados se suicidaram e agora tem que passar por tudo de novo para mostrar que estão recuperados.
O ciúme com certeza tem a ver com encarnações passadas e com grandes perdas e muita mágoa, porque hoje vemos que os ciumentos incontroláveis sofrem muito com uma simples "possibilidade" de perda, mesmo que seja coisa de sua mente, eles sofrem com essa situação, os ciumentos não agem assim por prazer por querer dominar, é uma coisa muito forte e pra eles é uma atitude muito correta e justa.
Lembrando que existe o ciumento movido pelo egoísmo, que não tem só ciúmes de pessoas, mas de objetos também e de tudo que outras pessoas possam vir a ter também. E tem os ciumentos que só sentem isso por determinada pessoa, como se fosse uma obsessão, onde pra esta pessoa só existe uma coisa importante neste mundo, a pessoa que eles tanto amam.
O tratamento a base de remédios pode ajudar mas não de forma completa, já que é uma deficiência do espírito. Com isso a pessoa para tentar amenizar a situação, deve primeiro se reconhecer como uma pessoa ciumenta e a partir daí, buscar uma ajuda psicológica, onde algum profissional desta área possa junto com o ciumento tentar achar um ponto de equilíbrio, ou até mesmo se for o caso da pessoa ser mais voltada ao lado espiritual,tentar fazer uma regressão por hipnose, pois é uma área que tem conseguido resultados fantásticos, feito está técnica por médicos espíritas e espiritualistas, onde a regressão deve ultrapassar o útero e alcançar encarnações passadas, para descobrir onde está o elo que ficou preso no tempo.
1) O ciúme é realmente o tempero do Amor? Por que?
R: Erradamente foi criada esta afirmação, ao meu modo de ver o ciúme não tem nada a ver com tempero nenhum, talvez seja o tempero da discórdia, das brigas, etc. Infelizmente as pessoas acham que quando demonstram ciúmes a pessoa amada fica feliz e se sente assim mais importante pro outro. Acham erradamente que quem tem ciúmes do outro é porque ama, só que este ciúme que faz tão bem no início pode vir a ser um empecilho ao prosseguimento da felicidade.
2) O ciúme realmente acontece intensamente nos relacionamentos mal correspondidos, na visão de quem dá atenção somente para a beleza externa, desconhecendo o interior?
R: Não, isso é muito relativo e cada caso é um caso.
3) É verdade que "Quanto mais amor, muito menos ciúme. Quanto mais amor, é possível até não existir o ciúme."? Por que?
R: O amor em si, puro e verdadeiro, ou seja diferente de muitos "amores" que existem por aí, é um sentimento que combate determinados erros nossos. Explicando melhor, o amor quando é verdadeiro não há espaço para coisas pequenas como o ciúme, porque ele como sentimento nobre, nos envolve de certa forma que fica quase impossível vivê-los ao mesmo tempo. Podemos assim dizer que o ciúme é a falta ou o uso incorreto do amor.
4) É verdade que "Para haver ciúmes é preciso haver insegurança, falta de diálogo; no extremo, falta de tudo; especificamente, falta de uma decisão."? Por que?
R: Não, estes pontos descritos acima, são apenas conseqüências do ciúme, ou seja desencadeados por ele. O ciúme vem acompanhado de diversas tendências que assumimos quando "aceitamos" o ciúme em nossas vidas (digo aceitar na forma de não lutar contra, pois isso pra mim é aceitar). Portanto para mim, para haver o ciúmes é preciso que as pessoas propensas a este sentimento não lutem contra este mal, e assim a propensão aumenta ao ponto de começar-mos a tê-lo no nosso dia-a-dia.
5) O ciúme pode ser uma obsessão? Por que?
R: O ciúme na nossa visão de encarnados é uma obsessão, onde a falta de controle e certas atitudes exclusivas para com determinadas pessoas. Agora levando num outro sentido a palavra obsessão, no sentido espiritual, acho que a obsessão pode ser apenas um aliado para alimentar o ciúme, como um combustível, que só queima se a máquina o processar, ou seja, a obsessão pode sim estar por de trás de um ataque de ciúmes, mas na verdade é preciso muitas coisas acontecerem antes para que um obsessor venha a nos incomodar e nos incentivar no ciúme. Lutar contra o ciúme é o caminho para evitar este tipo de assédio.
6) O ciúme pode gerar uma depressão?
R: Certamente que sim, se não houver busca de tratamento por achar natural os atos de ciúme.
7) O ciúme refere-se simplesmente a casais? Ou pode ser extendido a relacionamentos outros, tipo: de amizade, profissional, de relacionamentos em geral?
R: O ciúme por ser proveniente do espírito, pode sim ser extensivo a
demais pessoas, não tendo como base apenas casais, mas sim duas ou mais pessoas ligadas num mesmo passado próximo. Vemos isso muito bem num ciúme natural e muito forte entre certo pai ou mãe a determinado filho, onde apenas um filho é alvo deste ciúme além do comum. Ainda existem pais que tem mais ciúmes dos filhos do que de um para com o outro.
Ciúmes na Visão Espírita - Raimundo Pinheiro
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Solidão...
"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retirovoluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de pessoas ao nosso lado... isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa alma."
Francisco Cândido Xavier (Mas achei também atribuído a diversos outros autores)
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retirovoluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de pessoas ao nosso lado... isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa alma."
Francisco Cândido Xavier (Mas achei também atribuído a diversos outros autores)
domingo, 27 de dezembro de 2009
Momento de decisão...
Preciso de forças para fazer o correto. Desistir de possíveis missões que me foram atribuídas. Tentar evoluir de outras formas que assumirei a partir de agora.
Certeza de fazer as coisas com a menor dor e trauma possíveis para todos.
Evangelho aberto novamente na página "Capítulo XIX - Fé, Mãe da Esperança e da Caridade"
JOSÉ
Espírito Protetor, Bordeaux, 1862
11 – A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; não pode adormecer. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, deve velar atentamente pelo desenvolvimento das suas próprias filhas.
A esperança e a caridade são uma conseqüência da fé. Essas três virtudes formam uma trindade inseparável. Não é a fé que sustenta a esperança de se verem cumpridas as promessas do Senhor; porque, se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que vos dá o amor? Pois,se não tiverdes fé, que reconhecimento tereis, e por conseguinte, que amor?
A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira fé.
A fé sincera é dominadora e contagiosa. Comunica-se aos que não a possuíam, e nem mesmo desejariam possuí-la; encontra palavras persuasivas, que penetram na alma, enquanto a fé aparente só tem palavras sonoras, que produzem o frio e a indiferença. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para transmiti-la aos homens; pregai pelo exemplo das vossas obras, para que vejam o mérito da fé; pregai pela vossa inabalável esperança, para que vejam a confiança que fortifica e estimula a enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende, portanto, a verdadeira fé, na plenitude da sua beleza e da sua bondade, na sua pureza e na sua racionalidade. Não aceiteis a fé sem comprovação, essa filha cega da cegueira. Amai a Deus, mas sabei porque o amais. Crede nas suas promessas, mas sabei por que o fazeis. Segui os nossos conselhos, mas conscientes dos fins que vos propomos e dos meios que vos indicamos para atingi-los. Crede e sperai, sem fraquejar; os milagres são produzidos pela fé.
Até Logo
Certeza de fazer as coisas com a menor dor e trauma possíveis para todos.
Evangelho aberto novamente na página "Capítulo XIX - Fé, Mãe da Esperança e da Caridade"
JOSÉ
Espírito Protetor, Bordeaux, 1862
11 – A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; não pode adormecer. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, deve velar atentamente pelo desenvolvimento das suas próprias filhas.
A esperança e a caridade são uma conseqüência da fé. Essas três virtudes formam uma trindade inseparável. Não é a fé que sustenta a esperança de se verem cumpridas as promessas do Senhor; porque, se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que vos dá o amor? Pois,se não tiverdes fé, que reconhecimento tereis, e por conseguinte, que amor?
A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira fé.
A fé sincera é dominadora e contagiosa. Comunica-se aos que não a possuíam, e nem mesmo desejariam possuí-la; encontra palavras persuasivas, que penetram na alma, enquanto a fé aparente só tem palavras sonoras, que produzem o frio e a indiferença. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para transmiti-la aos homens; pregai pelo exemplo das vossas obras, para que vejam o mérito da fé; pregai pela vossa inabalável esperança, para que vejam a confiança que fortifica e estimula a enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende, portanto, a verdadeira fé, na plenitude da sua beleza e da sua bondade, na sua pureza e na sua racionalidade. Não aceiteis a fé sem comprovação, essa filha cega da cegueira. Amai a Deus, mas sabei porque o amais. Crede nas suas promessas, mas sabei por que o fazeis. Segui os nossos conselhos, mas conscientes dos fins que vos propomos e dos meios que vos indicamos para atingi-los. Crede e sperai, sem fraquejar; os milagres são produzidos pela fé.
Até Logo
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Retornando ao Blog...
Parei de postar por um tempo. Tempo meio atribulado... problemas no trabalho, problemas pessoais... enfim, problemas e decepções.
Retorno hoje com esse post. Lendo meu "Livro dos Espíritos".
Ontem assisti ao filme "Jesus" com Gary Oldman. Chorei tudo que poderia chorar. Hoje Jesus tem uma participação bastante diferente na minha vida.
http://www.youtube.com/watch?v=t1MRnvPrX_o
Dia 04/01 retorno ao Centro. Em Janeiro serão feitos os convites, para quem quer realmente estudar mais aprofundadamente a doutrina, e se torne um trabalhador da casa. Essa informação foi dada pelo nosso tutor. Ansioso pelo convite.
Bem, me sentindo muito só novamente. O estudo me ajuda muito a suportar a solidão.
Até logo.
Retorno hoje com esse post. Lendo meu "Livro dos Espíritos".
Ontem assisti ao filme "Jesus" com Gary Oldman. Chorei tudo que poderia chorar. Hoje Jesus tem uma participação bastante diferente na minha vida.
http://www.youtube.com/watch?v=t1MRnvPrX_o
Dia 04/01 retorno ao Centro. Em Janeiro serão feitos os convites, para quem quer realmente estudar mais aprofundadamente a doutrina, e se torne um trabalhador da casa. Essa informação foi dada pelo nosso tutor. Ansioso pelo convite.
Bem, me sentindo muito só novamente. O estudo me ajuda muito a suportar a solidão.
Até logo.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Certezas...nem sempre são tão certas assim
Do livro dos espíritos:
...
Terceira ordem – Espíritos imperfeitos
...
Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que são suas conseqüências.
Eles têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus. Entre alguns há mais leviandade, inconseqüência e malícia do que verdadeira maldade. Alguns não fazem o bem nem o mal; mas, apenas pelo fato de não fazerem o bem, já demonstram sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram a ocasião de o fazer.
Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas qualquer que seja seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos inferiores.
Seus conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados e o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corporal. Eles podem nos dar apenas noções falsas e incompletas, mas o observador atento encontra, muitas vezes, em suas comunicações imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos Superiores.
...
104 Oitava classe. Espíritos Pseudo-Sábios – Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber mais do que sabem na realidade. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, sua linguagem tem uma característica séria que pode induzir ao erro e ocasionar enganos sobre suas capacidades e seus conhecimentos. Mas isso é apenas um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas que conservam da vida terrena. É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais absurdos, no meio dos quais sobressai a presunção, o orgulho, a inveja e a obstinação das quais não puderam se libertar.
Escala espírita
A classificação dos Espíritos é baseada no grau de seu adiantamento, nas qualidades que adquiriram e nas imperfeições de que ainda devam se livrar....
Terceira ordem – Espíritos imperfeitos
...
Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que são suas conseqüências.
Eles têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus. Entre alguns há mais leviandade, inconseqüência e malícia do que verdadeira maldade. Alguns não fazem o bem nem o mal; mas, apenas pelo fato de não fazerem o bem, já demonstram sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram a ocasião de o fazer.
Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas qualquer que seja seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos inferiores.
Seus conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados e o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corporal. Eles podem nos dar apenas noções falsas e incompletas, mas o observador atento encontra, muitas vezes, em suas comunicações imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos Superiores.
...
104 Oitava classe. Espíritos Pseudo-Sábios – Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber mais do que sabem na realidade. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, sua linguagem tem uma característica séria que pode induzir ao erro e ocasionar enganos sobre suas capacidades e seus conhecimentos. Mas isso é apenas um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas que conservam da vida terrena. É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais absurdos, no meio dos quais sobressai a presunção, o orgulho, a inveja e a obstinação das quais não puderam se libertar.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ida ao centro...
Ontem o Osmar não pode ir. Uma outra tutora comandou a reunião...saudades do Osmar. Bem, ontem a reunião foi bastante deferente em sua dinãmica, a parte do evangelho que me chamou a atenção, foi exatamente aquela que a tutora disse que não faria parte da leitura, que faz referência à mediunidade.
Capítulo 24 – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE - Os Sãos Não Precisam De Médico
...
Às vezes admira-se de que a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, e por isso mesmo capazes de a empregarem mal. Parece, costuma-se dizer, que uma faculdade tão preciosa deveria ser atributo exclusivo de pessoas de maior merecimento.
Digamos,de início, que a mediunidade é inerente a uma condição orgânica, de que todos podem ser dotados, como a de ver, ouvir e falar. Não há nenhuma de que o homem, em conseqüência do seu livre arbítrio, não possa abusar. Ora, se Deus não tivesse concedido a palavra, por exemplo, senão aos que são incapazes de dizer coisas más, haveria mais mudos do que falantes. Deus outorgou as faculdades ao homem, dando-lhe a liberdade de usá-las como quiser, mas pune sempre aqueles que delas abusam.
Se o poder de comunicar-se com os Espíritos só fosse dado aos mais dignos, qual aquele que ousaria pretendê-lo? E onde estaria o limite da dignidade e da indignidade? A mediunidade é dada sem distinção, a fim de que os Espíritos possam levar a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre ao rico: aos virtuosos, para os fortalecer no bem, e aos viciosos, para os corrigir. Estes últimos não são os doentes que precisam de médico?
Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que pode tirá-lo da lama? Os Bons Espíritos vêm assim em seu auxílio e seus conselhos, que ele recebe diretamente, são de natureza a impressioná-lo mais vivamente, do que se os recebesse de maneira indireta. Deus, na sua bondade, poupa-lhe a pena de ir procurar a luz à distância, e lha mete nas mãos. Não será ele bem mais culpado, se não atentar para ela? Poderia escusar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo escreveu, viu com os próprios olhos, ouviu com os seus ouvidos e pronunciou com sua própria boca a sua condenação? Se ele não aproveitar, então será punido com a perda ou a perversão da sua faculdade, de que os maus Espíritos se apoderarão, para o obsedar e enganar, sem prejuízo das aflições comuns com que Deus castiga os servos indignos e os corações endurecidos pelo orgulho e o egoísmo.
A mediunidade não implica necessariamente as relações habituais com os Espíritos superiores. É simplesmente uma aptidão, para servir de instrumento, mais ou menos dócil, aos Espíritos em geral. O bom médium não é, portanto, aquele que tem facilidade de comunicação, mas o que é simpático aos Bons Espíritos e só por eles é assistido. É neste sentido, unicamente, que a excelência das qualidades morais é de importância absoluta para a mediunidade.
Até Logo.
Capítulo 24 – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE - Os Sãos Não Precisam De Médico
...
Às vezes admira-se de que a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, e por isso mesmo capazes de a empregarem mal. Parece, costuma-se dizer, que uma faculdade tão preciosa deveria ser atributo exclusivo de pessoas de maior merecimento.
Digamos,de início, que a mediunidade é inerente a uma condição orgânica, de que todos podem ser dotados, como a de ver, ouvir e falar. Não há nenhuma de que o homem, em conseqüência do seu livre arbítrio, não possa abusar. Ora, se Deus não tivesse concedido a palavra, por exemplo, senão aos que são incapazes de dizer coisas más, haveria mais mudos do que falantes. Deus outorgou as faculdades ao homem, dando-lhe a liberdade de usá-las como quiser, mas pune sempre aqueles que delas abusam.
Se o poder de comunicar-se com os Espíritos só fosse dado aos mais dignos, qual aquele que ousaria pretendê-lo? E onde estaria o limite da dignidade e da indignidade? A mediunidade é dada sem distinção, a fim de que os Espíritos possam levar a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre ao rico: aos virtuosos, para os fortalecer no bem, e aos viciosos, para os corrigir. Estes últimos não são os doentes que precisam de médico?
Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que pode tirá-lo da lama? Os Bons Espíritos vêm assim em seu auxílio e seus conselhos, que ele recebe diretamente, são de natureza a impressioná-lo mais vivamente, do que se os recebesse de maneira indireta. Deus, na sua bondade, poupa-lhe a pena de ir procurar a luz à distância, e lha mete nas mãos. Não será ele bem mais culpado, se não atentar para ela? Poderia escusar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo escreveu, viu com os próprios olhos, ouviu com os seus ouvidos e pronunciou com sua própria boca a sua condenação? Se ele não aproveitar, então será punido com a perda ou a perversão da sua faculdade, de que os maus Espíritos se apoderarão, para o obsedar e enganar, sem prejuízo das aflições comuns com que Deus castiga os servos indignos e os corações endurecidos pelo orgulho e o egoísmo.
A mediunidade não implica necessariamente as relações habituais com os Espíritos superiores. É simplesmente uma aptidão, para servir de instrumento, mais ou menos dócil, aos Espíritos em geral. O bom médium não é, portanto, aquele que tem facilidade de comunicação, mas o que é simpático aos Bons Espíritos e só por eles é assistido. É neste sentido, unicamente, que a excelência das qualidades morais é de importância absoluta para a mediunidade.
Até Logo.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Pecado por Pensamento e Adultério
Do "Evangelho Segundo o Espiritismo", Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO:
5 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher, cobiçando-a, já no seu coração adulterou com ela. (Mateus, V: 27-28).
6 – A palavra adultério não deve ser aqui entendida no sentido exclusivo de sua acepção própria, mas com sentido mais amplo. Jesus a empregou freqüentemente por extensão, para designar o mal, o pecado, e todos os maus pensamentos, como, por exemplo, nesta passagem: “Porque, se nesta geração adúltera e pecadora alguém se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vierem na glória de seu Pai, acompanhado dos santos anjos”. (Marcos, VIII: 38).
A verdadeira pureza não está apenas nos atos, mas também no pensamento, pois aquele que tem o coração puro nem sequer pensa no mal. Foi isso que Jesus quis dizer, condenando o pecado, mesmo em pensamento, porque ele é um sinal de impureza.
7 – Este princípio leva-nos naturalmente a esta questão: Sofrem-se as conseqüências de um mau pensamento que não se efetivou?
Temos de fazer aqui uma importante distinção. À medida que a alma, comprometida no mau caminho, avança na vida espiritual, vai-se esclarecendo, e pouco a pouco se liberta de suas imperfeições, segundo a maior ou menor boa-vontade que emprega, em virtude do seu livre arbítrio. Todo mau pensamento é portanto o resultado da imperfeição da alma. Mas, de acordo com o desejo que tiver de se purificar, até mesmo esse mau pensamento se torna para ela um motivo de progresso, porque o repele com energia. É o sinal de uma mancha que ela se esforça por apagar. Assim, não cederá à tentação de satisfazer um mau desejo, e após haver resistido, sentir-se-á mais forte e contente com a sua vitória.
Aquela que, pelo contrário, não tomou boas resoluções, ainda busca a ocasião de praticar o mau ato, e se não o fizer, não será por não querer, mas apenas por falta de circunstâncias favoráveis. Ela é, portanto, tão culpada, como se o houvesse praticado.
Em resumo: a pessoa que nem sequer concebe o mau pensamento, já realizou o progresso; aquela que ainda tem esse pensamento, mas o repele, está em vias de realizá-lo; e por fim, aquela que tem esse pensamento e nele se compraz, ainda está sob toda a força do mal. Numa, o trabalho está feito; nas outras, está por fazer. Deus, que é justo, leva em conta todas essas diferenças, na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem.
5 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher, cobiçando-a, já no seu coração adulterou com ela. (Mateus, V: 27-28).
6 – A palavra adultério não deve ser aqui entendida no sentido exclusivo de sua acepção própria, mas com sentido mais amplo. Jesus a empregou freqüentemente por extensão, para designar o mal, o pecado, e todos os maus pensamentos, como, por exemplo, nesta passagem: “Porque, se nesta geração adúltera e pecadora alguém se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vierem na glória de seu Pai, acompanhado dos santos anjos”. (Marcos, VIII: 38).
A verdadeira pureza não está apenas nos atos, mas também no pensamento, pois aquele que tem o coração puro nem sequer pensa no mal. Foi isso que Jesus quis dizer, condenando o pecado, mesmo em pensamento, porque ele é um sinal de impureza.
7 – Este princípio leva-nos naturalmente a esta questão: Sofrem-se as conseqüências de um mau pensamento que não se efetivou?
Temos de fazer aqui uma importante distinção. À medida que a alma, comprometida no mau caminho, avança na vida espiritual, vai-se esclarecendo, e pouco a pouco se liberta de suas imperfeições, segundo a maior ou menor boa-vontade que emprega, em virtude do seu livre arbítrio. Todo mau pensamento é portanto o resultado da imperfeição da alma. Mas, de acordo com o desejo que tiver de se purificar, até mesmo esse mau pensamento se torna para ela um motivo de progresso, porque o repele com energia. É o sinal de uma mancha que ela se esforça por apagar. Assim, não cederá à tentação de satisfazer um mau desejo, e após haver resistido, sentir-se-á mais forte e contente com a sua vitória.
Aquela que, pelo contrário, não tomou boas resoluções, ainda busca a ocasião de praticar o mau ato, e se não o fizer, não será por não querer, mas apenas por falta de circunstâncias favoráveis. Ela é, portanto, tão culpada, como se o houvesse praticado.
Em resumo: a pessoa que nem sequer concebe o mau pensamento, já realizou o progresso; aquela que ainda tem esse pensamento, mas o repele, está em vias de realizá-lo; e por fim, aquela que tem esse pensamento e nele se compraz, ainda está sob toda a força do mal. Numa, o trabalho está feito; nas outras, está por fazer. Deus, que é justo, leva em conta todas essas diferenças, na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Fim de semana de desânimo...segunda de desânimo...
Tenho certeza que o que passamos hoje é uma amostra do que foi anunciado. Mais uma vez desanimado. Passei o dia fisicamente normal, mas espiritualmente fraco. Por volta das 18h00, quando sai do escritório para o centro, fui tomado por dores no corpo todo, que persistem até o momento.
Minha fé em Deus me garante que não desistirei. Participei normalmente da reunião do meu grupo de estudos, onde foi apresentado uma oficina do evangelho no lar. Não tenho família que siga a doutrina, por esse motivo farei minhas reuniões só. Ainda escolherei o dia e horário.
Hoje li um trecho do evangelho por conta própria quando cheguei ao centro e li outras partes acompanhadas pelo Osmar. Hoje não estou bem e não postarei. Deixarei para amanhã.
A mensagem mais forte de hoje foi: "Disciplina". Preciso ler o evangelho todo dia, fazer o evangelho no lar periódicamente, mesmo que esteja lendo diariamente o Livro dos Espíritos.
Bem, por hoje é só.
Até logo.
Minha fé em Deus me garante que não desistirei. Participei normalmente da reunião do meu grupo de estudos, onde foi apresentado uma oficina do evangelho no lar. Não tenho família que siga a doutrina, por esse motivo farei minhas reuniões só. Ainda escolherei o dia e horário.
Hoje li um trecho do evangelho por conta própria quando cheguei ao centro e li outras partes acompanhadas pelo Osmar. Hoje não estou bem e não postarei. Deixarei para amanhã.
A mensagem mais forte de hoje foi: "Disciplina". Preciso ler o evangelho todo dia, fazer o evangelho no lar periódicamente, mesmo que esteja lendo diariamente o Livro dos Espíritos.
Bem, por hoje é só.
Até logo.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Verdade dura...
Outro dia ouvi de uma pessoa "mas você não pode ser tão ruim assim, você faz o que qualquer pessoa faz, você é uma pessoa normal".
Nesse pouco tempo de estudo espírita, tomei conhecimento com a dura realidade, para o mundo espiritual o que faço que é tão normal, não é o que uma pessoa com conhecimento espírita deveria fazer.
Tomamos decisões na vida que vão fazendo com que nossos caminhos sejam ou não os mais acertados. É triste quando você nota que se afastou muito do que seria o caminho ideal. Mas o mais triste é quando você se sente não merecedor, de coisas que uma pessoa boa teria.
Hoje talvez tenha acordado mais ainda para esse fato. Não me abato com coisas desse mundo, mas me abato muito com coisas relativas ao meu lado espiritual.
Não tenho como voltar atrás em nada do que fiz, mas tenho certeza que tenho como mudar esse quadro, e me tornar uma pessoa realmente melhor. Fazer o certo. Tomar decisões acertadas.
Há algumas mensagens de Emmanuel que me fazem pensar que isso é tudo momentâneo e que conseguirei o que almejo:
"Há quem te enxergue caindo em tentação. DEUS, porém, sabe quanto resistes."
e
"Não Fujas"
Não existem tribulações infindáveis.
Sobretudo, não te omitas.
Aceita os encargos que as circunstâncias te impõem, buscando cumprí-los.
Com o melhor ao teu alcance.
Conserva-te fiel às próprias obrigações, na certeza de que a Divina Providência te oferecerá os recursos precisos para que qualquer desequilíbrio desapareça.
Desapega-te de toda idéia do mal.
Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem.
A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo.
Do livro "Atenção" por Francisco Cândido Xavier
Deus me ajuda.
Nesse pouco tempo de estudo espírita, tomei conhecimento com a dura realidade, para o mundo espiritual o que faço que é tão normal, não é o que uma pessoa com conhecimento espírita deveria fazer.
Tomamos decisões na vida que vão fazendo com que nossos caminhos sejam ou não os mais acertados. É triste quando você nota que se afastou muito do que seria o caminho ideal. Mas o mais triste é quando você se sente não merecedor, de coisas que uma pessoa boa teria.
Hoje talvez tenha acordado mais ainda para esse fato. Não me abato com coisas desse mundo, mas me abato muito com coisas relativas ao meu lado espiritual.
Não tenho como voltar atrás em nada do que fiz, mas tenho certeza que tenho como mudar esse quadro, e me tornar uma pessoa realmente melhor. Fazer o certo. Tomar decisões acertadas.
Há algumas mensagens de Emmanuel que me fazem pensar que isso é tudo momentâneo e que conseguirei o que almejo:
"Há quem te enxergue caindo em tentação. DEUS, porém, sabe quanto resistes."
e
"Não Fujas"
Não existem tribulações infindáveis.
Sobretudo, não te omitas.
Aceita os encargos que as circunstâncias te impõem, buscando cumprí-los.
Com o melhor ao teu alcance.
Conserva-te fiel às próprias obrigações, na certeza de que a Divina Providência te oferecerá os recursos precisos para que qualquer desequilíbrio desapareça.
Desapega-te de toda idéia do mal.
Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem.
A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo.
Do livro "Atenção" por Francisco Cândido Xavier
Deus me ajuda.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Exilados de Capela
INTRODUÇÃO
A Constelação do Cocheiro apresenta uma grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou CAPELA. A constelação é formada por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se encontra CAPELA, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelaçao.
CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol e se ele trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 45 anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527 seguido de 11 zeros,.
CAPELA está situada no hemisfério boreal e limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêmeos e Touro.
Conhecida desde a antigüidade, CAPELA é uma estrela gasosa, de matéria tão fluiídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos, segundo afirmou o astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddigton (1882-1944).
A caminhada do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.
Naquela época a Terra era habitada pelos "Primata hominus", vivendo dento de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus". Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano. Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos inciais, a PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como : "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".
A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A SEGUNDA RAÇA- MÃE é descrita pela tradição esotérica como : "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalaidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica. Eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animilizados, peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longoss que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente- ainda não eram humanos.
Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência. Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando a subsitência, procriação e defesa comum.
Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súibito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o institnto e as inspirações dos Asistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.
Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA- MÃE, - com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem aogra mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúra e na Ásia, eram nômades, prevalencendo entre eles a lei do mais forte. Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem idolatrados ou temidos.
Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi iniciada então a série de "reencarnações punitivas " dos capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens , levou estes últimos a considereram os capelinos como super-homens, semideuses e este passaram a dominar os "terrícolas". No entato, o impulso trazido pelos capelinos logo se fez notgar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados, primeiros rudmentos de leis surgiram, utilização dos metais,etc.
Extraído do livro "Os Exilados da Capela", Edgar Armond, Editora Aliança.
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.
UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.
Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres.
Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas.
Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios.
Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos.
Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.
QUATRO GRANDES POVOS
As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.
Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.
As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.
AS PROMESSAS DO CRISTO
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros.
Eis por que as epopéias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário.
Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes.
Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares.
Todos os povos O esperavam em seu seio acolhedor; todos O queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito. (*)
(*) Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que e refere à historicidade das raças adâmicas. será justo meditarmos atentamente no problema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humano.
Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas.Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe sãoconfiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos.
Entre as raças negra e amarela, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas providência justa de administração, segundo os méritos de cada qual, no terreno do trabalho e do sofrimento para a redenção. - (Nota de Emmanuel).
"A Caminho da Luz" (pelo Espírito Emmanuel
Fonte: As Raças Adâmicas
A Constelação do Cocheiro apresenta uma grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou CAPELA. A constelação é formada por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se encontra CAPELA, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelaçao.
CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol e se ele trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 45 anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527 seguido de 11 zeros,.
CAPELA está situada no hemisfério boreal e limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêmeos e Touro.
Conhecida desde a antigüidade, CAPELA é uma estrela gasosa, de matéria tão fluiídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos, segundo afirmou o astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddigton (1882-1944).
A caminhada do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.
Naquela época a Terra era habitada pelos "Primata hominus", vivendo dento de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus". Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano. Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos inciais, a PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como : "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".
A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A SEGUNDA RAÇA- MÃE é descrita pela tradição esotérica como : "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalaidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica. Eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animilizados, peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longoss que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente- ainda não eram humanos.
Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência. Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando a subsitência, procriação e defesa comum.
Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súibito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o institnto e as inspirações dos Asistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.
Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA- MÃE, - com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem aogra mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúra e na Ásia, eram nômades, prevalencendo entre eles a lei do mais forte. Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem idolatrados ou temidos.
Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi iniciada então a série de "reencarnações punitivas " dos capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens , levou estes últimos a considereram os capelinos como super-homens, semideuses e este passaram a dominar os "terrícolas". No entato, o impulso trazido pelos capelinos logo se fez notgar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados, primeiros rudmentos de leis surgiram, utilização dos metais,etc.
Extraído do livro "Os Exilados da Capela", Edgar Armond, Editora Aliança.
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.
UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.
Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres.
Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas.
Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios.
Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos.
Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.
QUATRO GRANDES POVOS
As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.
Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.
As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.
AS PROMESSAS DO CRISTO
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros.
Eis por que as epopéias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário.
Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes.
Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares.
Todos os povos O esperavam em seu seio acolhedor; todos O queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito. (*)
(*) Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que e refere à historicidade das raças adâmicas. será justo meditarmos atentamente no problema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humano.
Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas.Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe sãoconfiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos.
Entre as raças negra e amarela, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas providência justa de administração, segundo os méritos de cada qual, no terreno do trabalho e do sofrimento para a redenção. - (Nota de Emmanuel).
"A Caminho da Luz" (pelo Espírito Emmanuel
Fonte: As Raças Adâmicas
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Ainda sobre acreditar em Deus...
Orador respeitado no meio espírita brasileiro e mundial, com mais de 20 livros escritos, Raul Teixeira esteve em Belém e Capanema para palestras que fizeram parte das comemorações do centenário da União Espírita Paraense.
Em determinado momento de uma entrevista ele coloca que o Espiritismo nos ensina que primeiro a gente aprende intelectualmente e se esforça para que esse aprendizado sensibilize o nosso aprendizado moral, já que a moral é a regra de bem proceder, de distinguir o bem do mal, de viver de acordo com as leis da¬ consciência que são as leis de Deus. Isso demora. Cada criatura tem o seu ponto de maturação.
Ai surge a pergunta: Isso vale também para quem não acredita em Deus?
Raul Teixeira - O acreditar em Deus é de menor importância. As pessoas não ficam boas só porque acreditam em Deus. Elas ficam boas quando se sensibilizam com a vida. Há tanta gente que não acredita em Deus, mas que dá emprego, monta fábricas, gosta e trabalha pelas crianças, se ocupa com o meio ambiente, está sempre envolvida em causas de defesa social. Elas crêem em Deus sem saber. Elas crêem e amam através das obras. E estão fazendo exatamente o que as leis de Deus propõem. Ao mesmo tempo, encontramos outras pessoas batendo no peito, de joelhos, até agarradas à corda do Círio e que são frias, indiferentes ao sofrimento do outro. Defendem o embrião congelado e esquecem das crianças abandonadas nas ruas. Não é suficiente declarar crença em Deus. É importante que a gente viva de tal modo que Deus possa crer na gente. A única fatalidade que nos aguarda, demore o tempo que demorar, é a felicidade.
Leia a entrevista completa: http://www.raulteixeira.com/noticias.php?not=19
Em determinado momento de uma entrevista ele coloca que o Espiritismo nos ensina que primeiro a gente aprende intelectualmente e se esforça para que esse aprendizado sensibilize o nosso aprendizado moral, já que a moral é a regra de bem proceder, de distinguir o bem do mal, de viver de acordo com as leis da¬ consciência que são as leis de Deus. Isso demora. Cada criatura tem o seu ponto de maturação.
Ai surge a pergunta: Isso vale também para quem não acredita em Deus?
Raul Teixeira - O acreditar em Deus é de menor importância. As pessoas não ficam boas só porque acreditam em Deus. Elas ficam boas quando se sensibilizam com a vida. Há tanta gente que não acredita em Deus, mas que dá emprego, monta fábricas, gosta e trabalha pelas crianças, se ocupa com o meio ambiente, está sempre envolvida em causas de defesa social. Elas crêem em Deus sem saber. Elas crêem e amam através das obras. E estão fazendo exatamente o que as leis de Deus propõem. Ao mesmo tempo, encontramos outras pessoas batendo no peito, de joelhos, até agarradas à corda do Círio e que são frias, indiferentes ao sofrimento do outro. Defendem o embrião congelado e esquecem das crianças abandonadas nas ruas. Não é suficiente declarar crença em Deus. É importante que a gente viva de tal modo que Deus possa crer na gente. A única fatalidade que nos aguarda, demore o tempo que demorar, é a felicidade.
Leia a entrevista completa: http://www.raulteixeira.com/noticias.php?not=19
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Minha Fé. Minhas Crenças
Hoje passei o dia conversando sobre a existência ou não de Deus. Se existe ou não a reencarnação.
Estou longe de ser um espírita. Me considero hoje apenas um cara com boa vontade, mas algumas coisas tenho a completa certeza.
Deus existe. Nos criou e criou tudo que nos cerca. Tudo que podemos ver e aquilo que não podemos.
A reencarnação para mim é uma certeza. Não tenho nehuma dúvida sobre o fato.
Quando me vejo defendendo meus pontos de vista e lendo a codificação todos os dias, sei que estou no caminho certo. Continuo estudando e tentando me tornar um homem melhor.
Até logo.
Estou longe de ser um espírita. Me considero hoje apenas um cara com boa vontade, mas algumas coisas tenho a completa certeza.
Deus existe. Nos criou e criou tudo que nos cerca. Tudo que podemos ver e aquilo que não podemos.
A reencarnação para mim é uma certeza. Não tenho nehuma dúvida sobre o fato.
Quando me vejo defendendo meus pontos de vista e lendo a codificação todos os dias, sei que estou no caminho certo. Continuo estudando e tentando me tornar um homem melhor.
Até logo.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Ida ao Centro Espírita
Hoje o capítulo da leitura foi o "Capítulo XXII - Não separar o que Deus juntou"
Assunto complexo. Já tratei do assunto aqui no blog. O link anterior tem mais a ver com o que penso.
O DIVÓRCIO
A posição espírita ante o divórcio está plenamente estabelecida nas duas obras mais conhecidas de nossa literatura: [O Livro dos Espíritos] e [O Evangelho Segundo o Espiritismo].
Em [LE-qst 697] Kardec pergunta se a indissolubilidade do casamento pertence a Lei de Deus ou se é apenas uma lei humana. Os Espíritos responderam:
"A indissolubilidade do casamento é uma lei humana muito contrária a lei natural."
Quando Kardec [LE-qst 940] examina as uniões infelizes, os Benfeitores voltam a carga e dizem:
"As vossas leis nesse particular são erradas, pois acreditais que Deus vos obriga a viver com aqueles que vos desagradam."
Leia mais em: "Casamento e Divórcio"
Assunto complexo. Já tratei do assunto aqui no blog. O link anterior tem mais a ver com o que penso.
O DIVÓRCIO
A posição espírita ante o divórcio está plenamente estabelecida nas duas obras mais conhecidas de nossa literatura: [O Livro dos Espíritos] e [O Evangelho Segundo o Espiritismo].
Em [LE-qst 697] Kardec pergunta se a indissolubilidade do casamento pertence a Lei de Deus ou se é apenas uma lei humana. Os Espíritos responderam:
"A indissolubilidade do casamento é uma lei humana muito contrária a lei natural."
Quando Kardec [LE-qst 940] examina as uniões infelizes, os Benfeitores voltam a carga e dizem:
"As vossas leis nesse particular são erradas, pois acreditais que Deus vos obriga a viver com aqueles que vos desagradam."
Leia mais em: "Casamento e Divórcio"
Prece de Cáritas
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas.
CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.
A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".
Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até n;os, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas.
Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas.
CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.
A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".
Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até n;os, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Destino futuro...
Do Livro dos Espíritos:
20 Fora das investigações da ciência, é permitido ao homem receber comunicações de uma ordem mais elevada sobre o que escapa ao alcance dos seus sentidos?
– Sim, se Deus julgar útil, pode revelar o que a ciência não consegue apreender.
* É por essas comunicações que o homem obtém, dentro de certos limites, o conhecimento de seu passado e de sua destinação futura.
20 Fora das investigações da ciência, é permitido ao homem receber comunicações de uma ordem mais elevada sobre o que escapa ao alcance dos seus sentidos?
– Sim, se Deus julgar útil, pode revelar o que a ciência não consegue apreender.
* É por essas comunicações que o homem obtém, dentro de certos limites, o conhecimento de seu passado e de sua destinação futura.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Ida ao Centro Espírita
Hoje lemos o Capítulo XXI - Haverá falsos cristos e falsos profetas.
1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; - porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)
2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. - Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. - Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)
3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; - porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e seduzirão a muitos.
1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; - porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)
2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. - Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. - Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)
3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; - porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e seduzirão a muitos.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Advogados e o Espiritismo...
Um amigo advogado me perguntou hoje, como pode um advogado, que diversas vezes pode ser forçado a não deixar clara toda a verdade em um caso, mesmo assim seguir a moral espírita?
Na justiça dos homens isso pode ser encarado, como a defesa do direito, mas como fica isso às vistas da moral espírita?
Tentei achar algo sobre isso na web. Não achei absolutamente nada. Perguntarei isso a meu tutor na próxima reunião de meu grupo de estudo.
Na justiça dos homens isso pode ser encarado, como a defesa do direito, mas como fica isso às vistas da moral espírita?
Tentei achar algo sobre isso na web. Não achei absolutamente nada. Perguntarei isso a meu tutor na próxima reunião de meu grupo de estudo.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Lendo o "Livro dos Espíritos"
Comecei a ler o "Livro dos Espíritos". Já havia tentado há alguns anos e não havia tido o interesse necessário. Hoje estou com toda a motivação para a leitura. Quase não consigo parar de ler.
Alguns pontos que me chamaram a atenção na introdução, ítem "6 – RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA":
...
“Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos aqueles que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores desfilam na sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.”
“O Espírito, quando encarnado, está sob a influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e pela depuração de sua alma aproxima-se dos bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca todas as alegrias da sua existência na satisfação dos apetites grosseiros se aproxima dos Espíritos impuros, porque nele predomina a natureza animal.”
...
“As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem e estimulam para o bem, sustentando-nos nas provações da vida e ajudando-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos sugestionam para o mal; é um prazer para eles nos ver fracassar e nos assemelharmos a eles.”
...
“Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do ambiente em que são evocados. Os Espíritos superiores se satisfazem com reuniões sérias em que dominam o amor pelo bem e o desejo sincero de receber instrução e aperfeiçoamento. A sua presença afasta os Espíritos inferiores que, caso contrário, encontrariam aí livre acesso e poderiam agir com toda a liberdade entre as pessoas levianas ou guiadas somente pela curiosidade. Em todos os lugares onde se encontram maus instintos, longe de obter bons conselhos, ensinamentos úteis, devem-se esperar apenas futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto ou mistificações, visto que, freqüentemente, eles tomam emprestado nomes veneráveis para melhor induzir ao erro.”
...
“A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: ‘Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem’, ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações.”
“Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus. Enfim, ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra.”
“Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas pela expiação. Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final.”
No momento muito feliz. Fazendo o certo, mesmo com dor.
Alguns pontos que me chamaram a atenção na introdução, ítem "6 – RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA":
...
“Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos aqueles que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores desfilam na sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.”
“O Espírito, quando encarnado, está sob a influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e pela depuração de sua alma aproxima-se dos bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca todas as alegrias da sua existência na satisfação dos apetites grosseiros se aproxima dos Espíritos impuros, porque nele predomina a natureza animal.”
...
“As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem e estimulam para o bem, sustentando-nos nas provações da vida e ajudando-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos sugestionam para o mal; é um prazer para eles nos ver fracassar e nos assemelharmos a eles.”
...
“Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do ambiente em que são evocados. Os Espíritos superiores se satisfazem com reuniões sérias em que dominam o amor pelo bem e o desejo sincero de receber instrução e aperfeiçoamento. A sua presença afasta os Espíritos inferiores que, caso contrário, encontrariam aí livre acesso e poderiam agir com toda a liberdade entre as pessoas levianas ou guiadas somente pela curiosidade. Em todos os lugares onde se encontram maus instintos, longe de obter bons conselhos, ensinamentos úteis, devem-se esperar apenas futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto ou mistificações, visto que, freqüentemente, eles tomam emprestado nomes veneráveis para melhor induzir ao erro.”
...
“A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: ‘Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem’, ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações.”
“Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus. Enfim, ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra.”
“Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas pela expiação. Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final.”
No momento muito feliz. Fazendo o certo, mesmo com dor.
domingo, 1 de novembro de 2009
[Off-Topic] Mais um filme - Highlander
Esse não tem a ver com espiritismo, mas tem a ver com vidas vividas em épocas diferentes. Bem, mas esse está aqui pelo meu lado romântico mesmo.
Em especial a música "Who Wants To Live Forever" do Queen: Clipe no YouTube
Who Wants To Live Forever
There's no time for us
There's no place for us
What is this thing that builds our dreams yet slips away
From us
Who wants to live forever
Who wants to live forever....?
There's no chance for us
Its all decided for us
This world has only one sweet moment set aside for us
Who wants to live forever
Who wants to live forever?
Who dares to love forever?
When love must die
But touch my tears with your lips
Touch my world with your fingertips
And we can have forever
And we can love forever
Forever is our today
Who wants to live forever
Who wants to live forever?
Forever is our today
Who waits forever anyway?
Tradução:
Quem quer viver para sempre
Não há tempo para nós
Não há lugar para nós
O que é essa coisa que constrói nossos sonhos
E vai para longe de nós?
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
Não há chance para nós
É tudo decidido por nós
Esse mundo tem somente um momento doce
Deixado de lado para nós
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
Quem ousa amar para sempre?
Quando o amor dever morrer
Oh! Toque minhas lágrimas com seus lábios
Toque meu mundo com a ponta de seus dedos
E nós poderemos ter para sempre
E nós poderemos amar para sempre
O sempre é o nosso hoje
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
O sempre é o nosso hoje
De qualquer jeito, quem espera para sempre?
Esse é um filme para assistir, namorando, pelo resto da vida. Não resisto.
Até logo.
Em especial a música "Who Wants To Live Forever" do Queen: Clipe no YouTube
Who Wants To Live Forever
There's no time for us
There's no place for us
What is this thing that builds our dreams yet slips away
From us
Who wants to live forever
Who wants to live forever....?
There's no chance for us
Its all decided for us
This world has only one sweet moment set aside for us
Who wants to live forever
Who wants to live forever?
Who dares to love forever?
When love must die
But touch my tears with your lips
Touch my world with your fingertips
And we can have forever
And we can love forever
Forever is our today
Who wants to live forever
Who wants to live forever?
Forever is our today
Who waits forever anyway?
Tradução:
Quem quer viver para sempre
Não há tempo para nós
Não há lugar para nós
O que é essa coisa que constrói nossos sonhos
E vai para longe de nós?
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
Não há chance para nós
É tudo decidido por nós
Esse mundo tem somente um momento doce
Deixado de lado para nós
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
Quem ousa amar para sempre?
Quando o amor dever morrer
Oh! Toque minhas lágrimas com seus lábios
Toque meu mundo com a ponta de seus dedos
E nós poderemos ter para sempre
E nós poderemos amar para sempre
O sempre é o nosso hoje
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
O sempre é o nosso hoje
De qualquer jeito, quem espera para sempre?
Esse é um filme para assistir, namorando, pelo resto da vida. Não resisto.
Até logo.
sábado, 31 de outubro de 2009
Comprei novos livros...
Hoje comprei um novo "Evangelho Segundo o Espiritismo" para deixar no carro e um "Livro dos Espíritos", pois o meu antigo havia dado a um amigo há algum tempo, em que ele passava por algumas dificuldades.
Na semana passada nosso tutor me disse, que há algumas diferenças nos textos traduzidos, de tradutor para tradutor. Essas traduções que comprei agora são do Evandro Noleto Bezerra.
Na semana passada nosso tutor me disse, que há algumas diferenças nos textos traduzidos, de tradutor para tradutor. Essas traduções que comprei agora são do Evandro Noleto Bezerra.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Muito difícil...o dia a dia...
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 28 - Coletânea de preces espíritas
Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.
A ti sobretudo meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus.
Até logo.
Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.
A ti sobretudo meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus.
Até logo.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Ida ao Centro Espírita
Hoje fui ao centro. Estava desanimado e com a fé abalada. Infelizmente ainda tenho minha fé abalada, por alguns fatos que vão acontecendo e que vão me fazendo pensar se o que faço é o certo e o esperado.
Como sempre a resposta vem rápido. Hoje as leituras foram: Capítulo 19 - "Fé, Mãe da Esperança e da Caridade" e "A Fé Divina e a Fé Humana".
Destaco os pontos que mais me tocaram:
[Fé, Mãe da Esperança e da Caridade] A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira fé.
e
[A Fé Divina e a Fé Humana] A fé é humana ou divina, segundo a aplicação que o homem der às suas faculdades, em relação às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. O homem de gênio, que persegue a realização de um grande empreendimento, triunfa se tem fé, porque sente em si mesmo que pode e deve triunfar, e essa certeza íntima lhe dá uma extraordinária força. O homem de bem que, crendo no seu futuro celeste, quer preencher a sua vida com nobres e belas ações, tira da sua fé, da certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda nesse caso se realizam os milagres da caridade, do sacrifício e da abnegação. Por fim, não há más inclinações que, com a fé, não possam ser vencidas.
Até Logo.
Como sempre a resposta vem rápido. Hoje as leituras foram: Capítulo 19 - "Fé, Mãe da Esperança e da Caridade" e "A Fé Divina e a Fé Humana".
Destaco os pontos que mais me tocaram:
[Fé, Mãe da Esperança e da Caridade] A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira fé.
e
[A Fé Divina e a Fé Humana] A fé é humana ou divina, segundo a aplicação que o homem der às suas faculdades, em relação às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. O homem de gênio, que persegue a realização de um grande empreendimento, triunfa se tem fé, porque sente em si mesmo que pode e deve triunfar, e essa certeza íntima lhe dá uma extraordinária força. O homem de bem que, crendo no seu futuro celeste, quer preencher a sua vida com nobres e belas ações, tira da sua fé, da certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda nesse caso se realizam os milagres da caridade, do sacrifício e da abnegação. Por fim, não há más inclinações que, com a fé, não possam ser vencidas.
Até Logo.
domingo, 25 de outubro de 2009
Infeliz...
Domingo, 25 de Outubro de 2009. Infeliz. Relendo posts anteriores, em busca de apoio. Solidão.
sábado, 24 de outubro de 2009
Casamento e Divórcio
MONOGAMIA E POLIGAMIA
Ao indagar aos Benfeitores se a união permanente de dois seres seria contrária à Lei Natural [LE-qst 695], Kardec ouviu deles a seguinte resposta:
"Não. A união de dois seres é um progresso na marcha da Humanidade."
E acrescentam [LE-qst 701]:
"Na poligamia nada mais há que sensualidade."
Allan Kardec, examinando a resposta dos Guias espirituais, vai lembrar que a abolição do casamento seria um retorno à infância da Humanidade, à vida dos animais, porque a monogamia é um sinal indicativo do progresso da civilização.
Acrescenta ainda o codificador, que seria matematicamente ilógica a instituição da poligamia, já que a população do globo é numericamente igual.
As principais funções do casamento são:
a) Formação do lar: através do casamento haverá a formação do grupo familiar, permitindo que novos Espíritos mergulhem nos fluidos do planeta, para avançarem em sua fieira evolutiva. A poligamia permitiria a reprodução, mas sem estrutura do lar, indispensável ao crescimento espiritual da criatura.
b) Permuta afetiva: a instituição do casamento vai tornar harmônica e sadia a relação entre os casais, permitindo a troca de valores energéticos, através da permuta de vibrações simpáticas.
c) Aprimoramento sexual: o casamento é um dos elementos mais efetivos no burilamento do instinto sexual. Com o passar dos anos, haverá um natural arrefecimento do interesse sexual entre os cônjuges, e eles estarão aprendendo a se alimentarem do afeto do parceiro através de métodos mais espiritualizados. Aprende, igualmente, o casal a conduzir a sua energia erótica para outras atividades, sublimando a sua função hedonista.
TIPOS DE CASAMENTO
Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] apresenta uma divisão didática dos diferentes tipos de casamento em 5 tipos distintos:
a) Afins: São aqueles formados por parceiros simpáticos, afins, onde há uma verdadeira afeição da alma. Geralmente, eles sobrevivem à morte do corpo e mantém-se em encarnações diversas. Pouco comuns na Terra.
b) Transcendentais: São casamentos afins entre almas enobrecidas, que juntas, vão dedicar-se a obras de grande valor para a Humanidade.
c) Provacionais: São uniões entre almas mutuamente comprometidas, que estão juntas para pacificarem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São mais comuns.
d) Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.
e) Acidentais: São os casamentos que não foram programados no mundo espiritual. Obedecem apenas à afeição física, sem raízes na afetividade sincera.
O DIVÓRCIO
A posição espírita ante o divórcio está plenamente estabelecida nas duas obras mais conhecidas de nossa literatura: [O Livro dos Espíritos] e [O Evangelho Segundo o Espiritismo].
Em [LE-qst 697] Kardec pergunta se a indissolubilidade do casamento pertence a Lei de Deus ou se é apenas uma lei humana. Os Espíritos responderam:
"A indissolubilidade do casamento é uma lei humana muito contrária a lei natural."
Quando Kardec [LE-qst 940] examina as uniões infelizes, os Benfeitores voltam a carga e dizem:
"As vossas leis nesse particular são erradas, pois acreditais que Deus vos obriga a viver com aqueles que vos desagradam."
Em [ESE-cap XXII] Kardec comenta:
"O divórcio é uma lei humana cuja finalidade é separar legalmente o que já está separado de fato. Não é contrária a Lei Natural, pois só virá reformar o que os homens já fizeram."
A posição de Kardec deixa-nos serenos para afirmar que o Espiritismo não é contrário à instituição do divórcio, embora não venha a estimulá-lo, nem tampouco incitá-lo nos casais com problemas de relacionamento .
A este respeito, apresentamos algumas opiniões importantes:
Evolução em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier:
Quanto ao divórcio, somos de parecer que não deva ser facilitado ou estimulado entre os homens, porque não existem na Terra uniões conjugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum.
Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulheres sofrem-lhe ainda as sugestões animalizantes e, por isso mesmo, nas primeiras dificuldades da tarefa a que foram chamados, costumam desertar-se dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias incompatibilidades e supostos embaraços, quase sempre atribuíveis ao desregrado narcisismo de que são portadores.
Após a Tempestade - Joanna de Ângelis - Divaldo Franco:
Imprescindível que, antes da atitude definitiva para o divórcio, tudo se envide em prol da reconciliação, ainda mais considerando quanto os filhos, que merecem que os pais se imponham em uma união respeitável, de cujo esforço muito dependerá a felicidade deles. Na dissolução dos vínculos matrimoniais, o que padeça a prole, será considerado responsabilidade dos genitores, que se somassem esforço poderiam ter contribuído com proficiência, através da renúncia pessoal, para a vida dos filhos.
Vida e Sexo - Emmanuel/Chico Xavier:
Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas.
A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez amanhã, a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes. No entanto, essa mesma jovem foi, no passado, vítima de nós mesmos, quando lhe infringimos os golpes de nossa própria deslealdade, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora relevar e retificar. O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições. Esse mesmo rapaz, porém, foi no pretérito a vítima dele próprio, quando desregrado ou caprichoso, lhes desfigurou, o caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar.
Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
3) Após a Tempestade - Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
4) Vida e Sexo - Emmanuel/Chico Xavier
5) Evolução em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
Apostila Original: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG
Fonte: AmaLuz
Ao indagar aos Benfeitores se a união permanente de dois seres seria contrária à Lei Natural [LE-qst 695], Kardec ouviu deles a seguinte resposta:
"Não. A união de dois seres é um progresso na marcha da Humanidade."
E acrescentam [LE-qst 701]:
"Na poligamia nada mais há que sensualidade."
Allan Kardec, examinando a resposta dos Guias espirituais, vai lembrar que a abolição do casamento seria um retorno à infância da Humanidade, à vida dos animais, porque a monogamia é um sinal indicativo do progresso da civilização.
Acrescenta ainda o codificador, que seria matematicamente ilógica a instituição da poligamia, já que a população do globo é numericamente igual.
As principais funções do casamento são:
a) Formação do lar: através do casamento haverá a formação do grupo familiar, permitindo que novos Espíritos mergulhem nos fluidos do planeta, para avançarem em sua fieira evolutiva. A poligamia permitiria a reprodução, mas sem estrutura do lar, indispensável ao crescimento espiritual da criatura.
b) Permuta afetiva: a instituição do casamento vai tornar harmônica e sadia a relação entre os casais, permitindo a troca de valores energéticos, através da permuta de vibrações simpáticas.
c) Aprimoramento sexual: o casamento é um dos elementos mais efetivos no burilamento do instinto sexual. Com o passar dos anos, haverá um natural arrefecimento do interesse sexual entre os cônjuges, e eles estarão aprendendo a se alimentarem do afeto do parceiro através de métodos mais espiritualizados. Aprende, igualmente, o casal a conduzir a sua energia erótica para outras atividades, sublimando a sua função hedonista.
TIPOS DE CASAMENTO
Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] apresenta uma divisão didática dos diferentes tipos de casamento em 5 tipos distintos:
a) Afins: São aqueles formados por parceiros simpáticos, afins, onde há uma verdadeira afeição da alma. Geralmente, eles sobrevivem à morte do corpo e mantém-se em encarnações diversas. Pouco comuns na Terra.
b) Transcendentais: São casamentos afins entre almas enobrecidas, que juntas, vão dedicar-se a obras de grande valor para a Humanidade.
c) Provacionais: São uniões entre almas mutuamente comprometidas, que estão juntas para pacificarem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São mais comuns.
d) Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.
e) Acidentais: São os casamentos que não foram programados no mundo espiritual. Obedecem apenas à afeição física, sem raízes na afetividade sincera.
O DIVÓRCIO
A posição espírita ante o divórcio está plenamente estabelecida nas duas obras mais conhecidas de nossa literatura: [O Livro dos Espíritos] e [O Evangelho Segundo o Espiritismo].
Em [LE-qst 697] Kardec pergunta se a indissolubilidade do casamento pertence a Lei de Deus ou se é apenas uma lei humana. Os Espíritos responderam:
"A indissolubilidade do casamento é uma lei humana muito contrária a lei natural."
Quando Kardec [LE-qst 940] examina as uniões infelizes, os Benfeitores voltam a carga e dizem:
"As vossas leis nesse particular são erradas, pois acreditais que Deus vos obriga a viver com aqueles que vos desagradam."
Em [ESE-cap XXII] Kardec comenta:
"O divórcio é uma lei humana cuja finalidade é separar legalmente o que já está separado de fato. Não é contrária a Lei Natural, pois só virá reformar o que os homens já fizeram."
A posição de Kardec deixa-nos serenos para afirmar que o Espiritismo não é contrário à instituição do divórcio, embora não venha a estimulá-lo, nem tampouco incitá-lo nos casais com problemas de relacionamento .
A este respeito, apresentamos algumas opiniões importantes:
Evolução em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier:
Quanto ao divórcio, somos de parecer que não deva ser facilitado ou estimulado entre os homens, porque não existem na Terra uniões conjugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum.
Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulheres sofrem-lhe ainda as sugestões animalizantes e, por isso mesmo, nas primeiras dificuldades da tarefa a que foram chamados, costumam desertar-se dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias incompatibilidades e supostos embaraços, quase sempre atribuíveis ao desregrado narcisismo de que são portadores.
Após a Tempestade - Joanna de Ângelis - Divaldo Franco:
Imprescindível que, antes da atitude definitiva para o divórcio, tudo se envide em prol da reconciliação, ainda mais considerando quanto os filhos, que merecem que os pais se imponham em uma união respeitável, de cujo esforço muito dependerá a felicidade deles. Na dissolução dos vínculos matrimoniais, o que padeça a prole, será considerado responsabilidade dos genitores, que se somassem esforço poderiam ter contribuído com proficiência, através da renúncia pessoal, para a vida dos filhos.
Vida e Sexo - Emmanuel/Chico Xavier:
Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas.
A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez amanhã, a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes. No entanto, essa mesma jovem foi, no passado, vítima de nós mesmos, quando lhe infringimos os golpes de nossa própria deslealdade, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora relevar e retificar. O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições. Esse mesmo rapaz, porém, foi no pretérito a vítima dele próprio, quando desregrado ou caprichoso, lhes desfigurou, o caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar.
Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
3) Após a Tempestade - Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
4) Vida e Sexo - Emmanuel/Chico Xavier
5) Evolução em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
Apostila Original: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG
Fonte: AmaLuz
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Perdão...
Estou naquele momento em que acabei de errar e que tenho certeza que vou ter que começar tudo de novo. Abro meu evangelho, e como sempre a resposta certa e que preciso:
Perdão das Ofensas
SIMEÃO, Bordeaux, 1862
14 – Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração. Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas ela vos for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e às injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?
Ouvi, pois essa resposta de Jesus, e como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor. Daí, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à sua direita.
Ide, meus bem-amados, estudai e comentai essas palavras que vos dirijo, da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, tem sempre os olhos voltados para vós, e continua com amor a tarefa ingrata que começou há dezoito séculos. Perdoai, pois, os vossos irmãos, como tendes necessidade de ser perdoados. Se os seus atos vos prejudicaram pessoalmente, eis um motivo a mais para serdes indulgentes, porque o mérito do perdão é proporcional à gravidade do mal, e não haveria nenhum em passar por alto os erros de vossos irmãos, se estes apenas vos incomodassem de leve.
Espíritas, não vos olvideis de que, tanto em palavras como em atos, o perdão das injúrias nunca deve reduzir-se a uma expressão vazia. Se vos dizeis espíritas, sede-o de fato: esquecei o mal que vos tenham feito, e pensai apenas numa coisa: no bem que possais fazer. Aquele que entrou nesse caminho não deve afastar-se dele, nem mesmo em pensamento, pois sois responsáveis pelos vossos pensamentos, que Deus conhece. Fazei, pois, que eles sejam desprovidos de qualquer sentimento de rancor. Deus sabe o que existe no fundo do coração de cada um. Feliz aquele que pode dizer cada noite, ao dormir: Nada tenho contra o meu próximo.
Perdão das Ofensas
SIMEÃO, Bordeaux, 1862
14 – Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração. Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas ela vos for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e às injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?
Ouvi, pois essa resposta de Jesus, e como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor. Daí, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à sua direita.
Ide, meus bem-amados, estudai e comentai essas palavras que vos dirijo, da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, tem sempre os olhos voltados para vós, e continua com amor a tarefa ingrata que começou há dezoito séculos. Perdoai, pois, os vossos irmãos, como tendes necessidade de ser perdoados. Se os seus atos vos prejudicaram pessoalmente, eis um motivo a mais para serdes indulgentes, porque o mérito do perdão é proporcional à gravidade do mal, e não haveria nenhum em passar por alto os erros de vossos irmãos, se estes apenas vos incomodassem de leve.
Espíritas, não vos olvideis de que, tanto em palavras como em atos, o perdão das injúrias nunca deve reduzir-se a uma expressão vazia. Se vos dizeis espíritas, sede-o de fato: esquecei o mal que vos tenham feito, e pensai apenas numa coisa: no bem que possais fazer. Aquele que entrou nesse caminho não deve afastar-se dele, nem mesmo em pensamento, pois sois responsáveis pelos vossos pensamentos, que Deus conhece. Fazei, pois, que eles sejam desprovidos de qualquer sentimento de rancor. Deus sabe o que existe no fundo do coração de cada um. Feliz aquele que pode dizer cada noite, ao dormir: Nada tenho contra o meu próximo.
sábado, 17 de outubro de 2009
Atualizei meu Orkut
Quando fiz 45 anos, atualizei meu perfil do Orkut. Ontem fiz um pequeno e importante complemento:
"Aos 45 anos, o mais importante de tudo, resolvi me assumir espírita (Kardec). Tento me tornar a cada dia, um homem moralmente melhor."
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=17190041174296951947
"Aos 45 anos, o mais importante de tudo, resolvi me assumir espírita (Kardec). Tento me tornar a cada dia, um homem moralmente melhor."
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=17190041174296951947
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
A fé e a caridade
13. Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade, sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé. Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade austera, que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.
Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe licito ocupar-se unicamente com a sua felicidade.Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material. Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.
Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem. A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé. -Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XI, 13.
Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe licito ocupar-se unicamente com a sua felicidade.Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material. Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.
Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem. A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé. -Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XI, 13.
Paciência
7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX, 7
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX, 7
Melancolia
25. Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? E que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes.
Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra. -François de Genève. (Bordéus.)
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V, 25.
Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra. -François de Genève. (Bordéus.)
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V, 25.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
As Recaídas
Por Cristina Helena Sarraf
Quando temos disposição de aprender a melhorar, o universo conspira a nossa favor, porque as leis que o regem, vindas do Criador, estão sempre nos beneficiando; destaco a da afinidade, hoje conhecida como de atração, que nos aproxima de tudo que condiz com o foco para o qual voltamos nosso íntimo.
Descobrir a necessidade de alguma modificação na maneira de ser e agir é sempre um momento alto na vida, se a nossa reação não for a da culpa que amarra ou a do orgulho que cega.
Conseguindo pensar, à luz do Espiritismo, que somos Espíritos imortais, reencarnantes e em evolução, também dotados de livre arbítrio, “cai a ficha” de que é impossível acertar sempre e ter todas as idéias e conceitos equilibrados e amplos. Ao mesmo tempo, vamos entendendo que errar, equivocar-se e ficar com a mente nublada, fazem parte desse processo de aprendizagem, porque quando não se sabe direito e não se tem suficiente experiência, acertar e errar são possibilidades, cada uma com 50% de chance.
A disposição de rever e reciclar pensamentos, sentimentos e atos, quando promovida por essa consciência de si mesmo, transforma-se num grande investimento a próprio favor. E a vida vai trazendo inspirações, livros, conversas, circunstâncias, que se de um lado nos reforçam a disposição, até com sugestões de formas de agir e técnicas psicológicas para alteração de comportamentos e suportação dessa fase transitória, por outro lado, nos coloca testes para verificação do que já aprendemos e do quanto conseguimos conter o costume antigo.
É nessa etapa nos acontecem as recaídas. Aqueles momentos nos testes, em que não conseguindo suportar as pressões internas e externas, retornamos á forma antiga, até porque esta já está corporificada, ou seja, já foi tão utilizada que basta “apertar o botão” e dispara automaticamente seu funcionamento.
Somos condicionáveis, e quanto mais um comportamento mental ou prático é repetido, mais se fixa e vai virando hábito, a não ser quando observamos isso e escolhemos como pensar e agir. Mas para tanto, geralmente precisa-se passar pela dor. Então, depois de doer muito, sentimos a necessidade da modificação e teremos que empreender todo processo de reciclagem e readaptação, descritos até aqui.
As recaídas alem de dolorosas são pedagógicas, porque abrem campo para reavaliarmos os métodos dessa reeducação e o nosso empenho neles, sem o quê nada se consegue.
Obviamente, quanto mais arraigado, mais é difícil alterar-se um hábito, o que pode ser observado pelas muitas recaídas. Nesse caso, entram em jogo as resistências internas, que nada mais são do que preguiça e medo de enfrentar-se e trabalhar-se, com vistas ao novo objetivo.
Um dos convites que as recaídas no trazem, é o da auto-disciplinação.
Para muitos essa palavra pode ser sinônimo de algo pesado, imposto e autoritário. Entende-se isso, na medida em que nossa história social está eivada de exemplos desagradáveis. No entanto, pode-se fazer uma releitura conceitual dessa palavra e passar a vê-la como um instrumento que pode ser usado a nosso favor. Pense na disciplina como sendo a inteligência posta a seu serviço. Com ela administramos melhor as dificuldades e os empecilhos, mesmo que internos, ao objetivo firmado de adotar nova conduta em certo aspecto da vida.
Como essa ferramenta pode nos ajudar? Primeiro é preciso definir o que se quer obter. Depois escolher os passos a serem dados, mesmo que se modifique isso depois, vendo que exageramos ou nos subestimamos. Vamos a um exemplo: para não se deixar dominar pela irritação ou provocação, uma pessoa poderá adotar a técnica de contar até dez, antes de responder. Essa é uma disciplinação plausível, ou seja, possível de ser cumprida, sem grandes esforços ou modificações excessivas. Caso a opção fosse de por uma pedra na boca, para dificultar a fala, poderia estar diante da dificuldade de ter a pedra a mãos, quando precisasse. Ou então, teria que se acostumar a tê-la junto de si, o que poderia ser mais complicado para a maioria das pessoas. Seja como for, a partir da decisão, é conversar seriamente consigo mesmo e com seu anjo de guarda, estabelecendo que quer se disciplinar a lembrar dessa atitude toda vez que for posto á prova.
A pessoa que já sofreu bastante, sabe que precisa se ajudar e começa a usar a técnica antes de responder qualquer coisa, mesmo que seja algo inocente e trivial. Por que? Para se disciplinar; para se acostumar a agir assim e não ser pega de surpresa. A repetição dessa conduta fará um condicionamento mental e na hora difícil não será preciso pensar e escolher; agirá naturalmente da forma que adquiriu pela auto-disciplina consciente, e obterá sucesso em seu objetivo.
Aspectos personais ainda infantis, levam muita gente a culpar outrem ou alguma situação, como causa de suas dores. Mas a sociedade já está bastante amadurecida para que um bom contingente de pessoas saiba que tudo que nos cerca, tudo que acontece na nossa presença e tudo que nos acontece, está diretamente ligado ao nosso modo de ser e pensar. São consequências naturais de nós mesmos, nas múltiplas facetas que caracterizam a vida de cada um. Esse enfoque nos direciona para a certeza de que só o trabalho pessoal, em próprio benefício, produz os resultados esperados, em termos de algum auto-domínio ante os desafios e relativa harmonia consigo mesmo. Por isso acostumar-se a alguma disciplina, facilita a vida.
Para os espíritas, esse entendimento se baseia no fato de sermos individualidades, cujo comando vem do próprio arbítrio, mesmo quando consentimos que outros nos dirijam.
Estando com o desafio diante de nós, é como se fossemos chamados á repetição da conduta que já descobrimos ser prejudicial. Semelhante aos antigos LPs, que quando riscados, a agulha sempre caia no sulco feito -e quanto mais fundo, mais difícil dela sair sozinha- nós também, se estivermos muito comprometidos com maneiras de ser prejudiciais, precisaremos de ajuda psicológica, que funcionará como a mão estendida ao que caiu na areia movediça. É ilusão imaginar que, sem um aprendizado novo e sem um bom treinamento nele, conseguiremos, num passe de mágica, aquilo que por várias vezes não temos conseguido. Enquanto desenvolvemos as capacidades de auto-gerenciamento, a ajuda profissional e a espiritual são muito necessárias e bem vindas.
O apoio externo não supre, jamais, nossa necessidade de nos movermos internamente em nosso favor. Por isso, as recaídas precisam ser entendidas como etapas de progresso e sinalizadoras de onde estão as maiores dificuldades. Quais palavras, gestos, situações nos nublam a condição de examinar o assunto e escolher a forma nova que estamos adotando? Que assuntos nos “tiram do sério” e nos remetem instantaneamente á conduta anterior? Quem e como essa pessoa nos impede, verbal, física ou energeticamente, de agirmos como queremos? O que no faz esquecer a disciplina e a técnica adotadas para a auto-superação?
Outra faceta das recaídas aparece quando achamos que já somos vitoriosos e que a tal questão não nos pega mais. Achamos... Mas a recaída acontece, mostrando que quem acha não sabe, só supõe e já se considera vencedor. Porque a verdadeira superação será reconhecida, somente após muitas exposições ao que poderia nos levar ao costume antigo, nas quais nos mantivermos fiéis ao novo comportamento; este agora é a nossa nova forma costumeira de ser/pensar.
O empenho em conhecer-se e reconhecer-se, persistindo depois, nas condutas escolhidas e recicladas, certamente dá bastante trabalho. Mas vale a pena, quando passando pelos testes, nos reconhecemos mudados para melhor e mais donos de nós mesmos. A sensação de auto-realização advinda, permanecerá sempre como uma conquista pessoal, nos alimentando e sustentando para novas etapas, diante de outros desafios que quereremos enfrentar.
Fonte: Fundação Espírita André Luiz
Quando temos disposição de aprender a melhorar, o universo conspira a nossa favor, porque as leis que o regem, vindas do Criador, estão sempre nos beneficiando; destaco a da afinidade, hoje conhecida como de atração, que nos aproxima de tudo que condiz com o foco para o qual voltamos nosso íntimo.
Descobrir a necessidade de alguma modificação na maneira de ser e agir é sempre um momento alto na vida, se a nossa reação não for a da culpa que amarra ou a do orgulho que cega.
Conseguindo pensar, à luz do Espiritismo, que somos Espíritos imortais, reencarnantes e em evolução, também dotados de livre arbítrio, “cai a ficha” de que é impossível acertar sempre e ter todas as idéias e conceitos equilibrados e amplos. Ao mesmo tempo, vamos entendendo que errar, equivocar-se e ficar com a mente nublada, fazem parte desse processo de aprendizagem, porque quando não se sabe direito e não se tem suficiente experiência, acertar e errar são possibilidades, cada uma com 50% de chance.
A disposição de rever e reciclar pensamentos, sentimentos e atos, quando promovida por essa consciência de si mesmo, transforma-se num grande investimento a próprio favor. E a vida vai trazendo inspirações, livros, conversas, circunstâncias, que se de um lado nos reforçam a disposição, até com sugestões de formas de agir e técnicas psicológicas para alteração de comportamentos e suportação dessa fase transitória, por outro lado, nos coloca testes para verificação do que já aprendemos e do quanto conseguimos conter o costume antigo.
É nessa etapa nos acontecem as recaídas. Aqueles momentos nos testes, em que não conseguindo suportar as pressões internas e externas, retornamos á forma antiga, até porque esta já está corporificada, ou seja, já foi tão utilizada que basta “apertar o botão” e dispara automaticamente seu funcionamento.
Somos condicionáveis, e quanto mais um comportamento mental ou prático é repetido, mais se fixa e vai virando hábito, a não ser quando observamos isso e escolhemos como pensar e agir. Mas para tanto, geralmente precisa-se passar pela dor. Então, depois de doer muito, sentimos a necessidade da modificação e teremos que empreender todo processo de reciclagem e readaptação, descritos até aqui.
As recaídas alem de dolorosas são pedagógicas, porque abrem campo para reavaliarmos os métodos dessa reeducação e o nosso empenho neles, sem o quê nada se consegue.
Obviamente, quanto mais arraigado, mais é difícil alterar-se um hábito, o que pode ser observado pelas muitas recaídas. Nesse caso, entram em jogo as resistências internas, que nada mais são do que preguiça e medo de enfrentar-se e trabalhar-se, com vistas ao novo objetivo.
Um dos convites que as recaídas no trazem, é o da auto-disciplinação.
Para muitos essa palavra pode ser sinônimo de algo pesado, imposto e autoritário. Entende-se isso, na medida em que nossa história social está eivada de exemplos desagradáveis. No entanto, pode-se fazer uma releitura conceitual dessa palavra e passar a vê-la como um instrumento que pode ser usado a nosso favor. Pense na disciplina como sendo a inteligência posta a seu serviço. Com ela administramos melhor as dificuldades e os empecilhos, mesmo que internos, ao objetivo firmado de adotar nova conduta em certo aspecto da vida.
Como essa ferramenta pode nos ajudar? Primeiro é preciso definir o que se quer obter. Depois escolher os passos a serem dados, mesmo que se modifique isso depois, vendo que exageramos ou nos subestimamos. Vamos a um exemplo: para não se deixar dominar pela irritação ou provocação, uma pessoa poderá adotar a técnica de contar até dez, antes de responder. Essa é uma disciplinação plausível, ou seja, possível de ser cumprida, sem grandes esforços ou modificações excessivas. Caso a opção fosse de por uma pedra na boca, para dificultar a fala, poderia estar diante da dificuldade de ter a pedra a mãos, quando precisasse. Ou então, teria que se acostumar a tê-la junto de si, o que poderia ser mais complicado para a maioria das pessoas. Seja como for, a partir da decisão, é conversar seriamente consigo mesmo e com seu anjo de guarda, estabelecendo que quer se disciplinar a lembrar dessa atitude toda vez que for posto á prova.
A pessoa que já sofreu bastante, sabe que precisa se ajudar e começa a usar a técnica antes de responder qualquer coisa, mesmo que seja algo inocente e trivial. Por que? Para se disciplinar; para se acostumar a agir assim e não ser pega de surpresa. A repetição dessa conduta fará um condicionamento mental e na hora difícil não será preciso pensar e escolher; agirá naturalmente da forma que adquiriu pela auto-disciplina consciente, e obterá sucesso em seu objetivo.
Aspectos personais ainda infantis, levam muita gente a culpar outrem ou alguma situação, como causa de suas dores. Mas a sociedade já está bastante amadurecida para que um bom contingente de pessoas saiba que tudo que nos cerca, tudo que acontece na nossa presença e tudo que nos acontece, está diretamente ligado ao nosso modo de ser e pensar. São consequências naturais de nós mesmos, nas múltiplas facetas que caracterizam a vida de cada um. Esse enfoque nos direciona para a certeza de que só o trabalho pessoal, em próprio benefício, produz os resultados esperados, em termos de algum auto-domínio ante os desafios e relativa harmonia consigo mesmo. Por isso acostumar-se a alguma disciplina, facilita a vida.
Para os espíritas, esse entendimento se baseia no fato de sermos individualidades, cujo comando vem do próprio arbítrio, mesmo quando consentimos que outros nos dirijam.
Estando com o desafio diante de nós, é como se fossemos chamados á repetição da conduta que já descobrimos ser prejudicial. Semelhante aos antigos LPs, que quando riscados, a agulha sempre caia no sulco feito -e quanto mais fundo, mais difícil dela sair sozinha- nós também, se estivermos muito comprometidos com maneiras de ser prejudiciais, precisaremos de ajuda psicológica, que funcionará como a mão estendida ao que caiu na areia movediça. É ilusão imaginar que, sem um aprendizado novo e sem um bom treinamento nele, conseguiremos, num passe de mágica, aquilo que por várias vezes não temos conseguido. Enquanto desenvolvemos as capacidades de auto-gerenciamento, a ajuda profissional e a espiritual são muito necessárias e bem vindas.
O apoio externo não supre, jamais, nossa necessidade de nos movermos internamente em nosso favor. Por isso, as recaídas precisam ser entendidas como etapas de progresso e sinalizadoras de onde estão as maiores dificuldades. Quais palavras, gestos, situações nos nublam a condição de examinar o assunto e escolher a forma nova que estamos adotando? Que assuntos nos “tiram do sério” e nos remetem instantaneamente á conduta anterior? Quem e como essa pessoa nos impede, verbal, física ou energeticamente, de agirmos como queremos? O que no faz esquecer a disciplina e a técnica adotadas para a auto-superação?
Outra faceta das recaídas aparece quando achamos que já somos vitoriosos e que a tal questão não nos pega mais. Achamos... Mas a recaída acontece, mostrando que quem acha não sabe, só supõe e já se considera vencedor. Porque a verdadeira superação será reconhecida, somente após muitas exposições ao que poderia nos levar ao costume antigo, nas quais nos mantivermos fiéis ao novo comportamento; este agora é a nossa nova forma costumeira de ser/pensar.
O empenho em conhecer-se e reconhecer-se, persistindo depois, nas condutas escolhidas e recicladas, certamente dá bastante trabalho. Mas vale a pena, quando passando pelos testes, nos reconhecemos mudados para melhor e mais donos de nós mesmos. A sensação de auto-realização advinda, permanecerá sempre como uma conquista pessoal, nos alimentando e sustentando para novas etapas, diante de outros desafios que quereremos enfrentar.
Fonte: Fundação Espírita André Luiz
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Livre-Arbítrio (Livro dos Espíritos)
843 O homem tem sempre o livre-arbítrio?
– Uma vez que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livrearbítrio o homem seria como uma máquina.
844 O homem desfruta de seu livre-arbítrio desde seu nascimento?
– Há liberdade de agir desde que haja a liberdade de fazer. Nos primeiros tempos da vida a liberdade é quase nula; ela vai evoluindo e seus objetivos mudam de acordo com o desenvolvimento das faculdades. A criança, tendo pensamentos relacionados com as necessidades de sua idade, aplica seu livre-arbítrio às escolhas que lhe são necessárias.
845 As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício do livre-arbítrio?
– As predisposições instintivas são do Espírito antes de sua encarnação; conforme é mais ou menos adiantado, podem levá-lo a praticar atos condenáveis, e ele será auxiliado nisso pelos Espíritos com essas mesmas tendências, mas não há arrebatamento irresistível quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (Veja a questão 361.)
846 O organismo tem influência sobre os atos da vida? E se tem, ela não acaba anulando o livre-arbítrio?
– O Espírito está certamente influenciado pela matéria que o pode entravar em suas manifestações; eis por que, nos mundos onde os corpos são menos materiais, as faculdades se desenvolvem com mais liberdade.
Porém, não é o instrumento que dá as faculdades. Além disso, é preciso separar aqui as faculdades morais das intelectuais; se um homem tem o instinto assassino, é seguramente seu próprio Espírito que o possui e o transmite, e não seus órgãos. Aquele que canaliza o pensamento para a vida da matéria torna-se semelhante ao irracional e, pior ainda, porque não pensa mais em se prevenir contra o mal, e é nisso que é culpado, uma vez que age assim por sua vontade. (Veja a questão 367 e segs. – “Influência do organismo”.)
847 A anormalidade das faculdades tira do homem o livre-arbítrio?
– Aquele cuja inteligência é perturbada por uma causa qualquer não é mais senhor de seu pensamento e assim não tem mais liberdade. Essa anormalidade é, muitas vezes, uma punição para o Espírito que, numa outra encarnação, pode ter sido fútil e orgulhoso e ter feito mau uso de suas faculdades. Ele pode renascer no corpo de um deficiente mental, como o escravizador no corpo de um escravo e o mau rico no de um mendigo. Porém, o Espírito sofreu esse constrangimento com perfeita consciência.
Está aí a ação da matéria. (Veja a questão 371 e seguintes)
848 Os desatinos das faculdades intelectuais causadas pela embriaguez é desculpa para atos condenáveis?
– Não, porque o bêbado voluntariamente se privou de sua razão para satisfazer paixões brutais; em vez de uma falta, comete duas.
849 No homem primitivo, a faculdade dominante é o instinto ou o livre-arbítrio?
– É o instinto, o que não o impede de agir com total liberdade em certas circunstâncias; como a criança, ele aplica essa liberdade às suas necessidades e ela se desenvolve com a inteligência. Porém, como vós, sois mais esclarecidos do que um selvagem e também mais responsáveis pelo que fazeis.
850 A posição social não é, algumas vezes, um obstáculo à total liberdade dos atos?
– O mundo tem, sem dúvida, suas exigências. Deus é justo e tudo leva em conta, mas vos deixa a responsabilidade do pouco esforço que fazeis para superar os obstáculos.
– Uma vez que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livrearbítrio o homem seria como uma máquina.
844 O homem desfruta de seu livre-arbítrio desde seu nascimento?
– Há liberdade de agir desde que haja a liberdade de fazer. Nos primeiros tempos da vida a liberdade é quase nula; ela vai evoluindo e seus objetivos mudam de acordo com o desenvolvimento das faculdades. A criança, tendo pensamentos relacionados com as necessidades de sua idade, aplica seu livre-arbítrio às escolhas que lhe são necessárias.
845 As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício do livre-arbítrio?
– As predisposições instintivas são do Espírito antes de sua encarnação; conforme é mais ou menos adiantado, podem levá-lo a praticar atos condenáveis, e ele será auxiliado nisso pelos Espíritos com essas mesmas tendências, mas não há arrebatamento irresistível quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (Veja a questão 361.)
846 O organismo tem influência sobre os atos da vida? E se tem, ela não acaba anulando o livre-arbítrio?
– O Espírito está certamente influenciado pela matéria que o pode entravar em suas manifestações; eis por que, nos mundos onde os corpos são menos materiais, as faculdades se desenvolvem com mais liberdade.
Porém, não é o instrumento que dá as faculdades. Além disso, é preciso separar aqui as faculdades morais das intelectuais; se um homem tem o instinto assassino, é seguramente seu próprio Espírito que o possui e o transmite, e não seus órgãos. Aquele que canaliza o pensamento para a vida da matéria torna-se semelhante ao irracional e, pior ainda, porque não pensa mais em se prevenir contra o mal, e é nisso que é culpado, uma vez que age assim por sua vontade. (Veja a questão 367 e segs. – “Influência do organismo”.)
847 A anormalidade das faculdades tira do homem o livre-arbítrio?
– Aquele cuja inteligência é perturbada por uma causa qualquer não é mais senhor de seu pensamento e assim não tem mais liberdade. Essa anormalidade é, muitas vezes, uma punição para o Espírito que, numa outra encarnação, pode ter sido fútil e orgulhoso e ter feito mau uso de suas faculdades. Ele pode renascer no corpo de um deficiente mental, como o escravizador no corpo de um escravo e o mau rico no de um mendigo. Porém, o Espírito sofreu esse constrangimento com perfeita consciência.
Está aí a ação da matéria. (Veja a questão 371 e seguintes)
848 Os desatinos das faculdades intelectuais causadas pela embriaguez é desculpa para atos condenáveis?
– Não, porque o bêbado voluntariamente se privou de sua razão para satisfazer paixões brutais; em vez de uma falta, comete duas.
849 No homem primitivo, a faculdade dominante é o instinto ou o livre-arbítrio?
– É o instinto, o que não o impede de agir com total liberdade em certas circunstâncias; como a criança, ele aplica essa liberdade às suas necessidades e ela se desenvolve com a inteligência. Porém, como vós, sois mais esclarecidos do que um selvagem e também mais responsáveis pelo que fazeis.
850 A posição social não é, algumas vezes, um obstáculo à total liberdade dos atos?
– O mundo tem, sem dúvida, suas exigências. Deus é justo e tudo leva em conta, mas vos deixa a responsabilidade do pouco esforço que fazeis para superar os obstáculos.
domingo, 11 de outubro de 2009
Diálogo sobre Masturbação
http://duplavista.com.br/arquivo/dialogo-sobre-masturbacao
Benjamin Teixeira em diálogo com o espírito Eugênia.
Benjamin: Eugênia, seria abusivo perguntar sobre masturbação?
Eugênia: A forma de me perguntar já revela a necessidade de se ventilar a temática. Tudo deve ser falado, sob a perspectiva da Espiritualidade, principalmente o que é foco de tabu, porque, então, os automatismos neuróticos e destrutivos, bem como as fixações culturais e sociais, agem mais livremente a prejuízo de comunidades e indivíduos.
Benjamin: No passado, Eugênia, tratava-se a masturbação como pecado ou como desequilíbrio que até poderia causar distúrbios mentais e físicos. A medicina (auxiliada pela psicologia e pela sexologia) eliminou os fundamentos de tais crendices populares (que tiveram muito apoio de gente instruída, em tempos idos), mas, no meio espírita, ainda se considera a masturbação, como vampirismo ou desvio de função das energias sexuais, um desperdício, qual se todo ato masturbatório indicasse uma queda em tentação. Poderia nos falar algo sobre estas considerações?
Eugênia: Sim. É gritantemente necessário que o postulado básico de acompanhar a ciência seja lembrado entre aqueles que desejam, sinceramente, desposar o Espiritismo como filosofia de vida. Apegar-se a velhos conceitos, por tradição, por medo de enfrentar o novo ou por receio de ser plenamente responsável pelos próprios atos, é de tal modo descompassado com a modernidade, que nos eximimos de expender mais comentários a respeito. Importante lembrar que médiuns acabam filtrando, inconscientemente, o pensamento das entidades que se manifestam por seu corpo mental, de modo que refrações sutis e graves podem se dar (e se dão sempre, em algum nível). Eis por que a vigilância deve ser acentuada, sobremaneira quando condicionamentos culturais e convenções muito cristalizadas estão envolvidos.
O que tem dito a ciência sobre o assunto? Que a masturbação é algo natural e até desejável para o indivíduo adulto; e que, mesmo entre aqueles que já têm a vida afetiva disciplinada nos corredores da educação conjugal, é compreensível aconteça o fenômeno do onanismo (para os dois gêneros), que se revela mesmo imperioso, amiúde, quando os ritmos sexuais dos parceiros não se alinham, a fim de que um não incomode o outro na satisfação de suas necessidades de fundo psicofisiológico, nem alguém se frustre na quota de libido que lhe não seja possível imediatamente canalizar para atividades não-sexuais, sem gerar recalques indesejáveis.
Seja na tenra idade, seja em idade avançada, para solteiros ou casados, hétero ou homossexuais, o fenômeno masturbatório pode ser comparado à ida ao banheiro para a excreção dos detritos alimentares. Há abusos, sem dúvida, como os há em tudo na existência humana. Os ritmos sexuais podem ser exacerbados, na compulsão, ainda que se não tenha parceiro para a prática. Cada caso é um caso, e, somente com profundo autoconhecimento, a criatura descobre o sistema apropriado ao seu modo de ser, em função do bem-estar geral, da produtividade, da criatividade e do sentimento de equilíbrio íntimo, que constituem alguns dos resultados da vida sexual resolvida.
Quanto ao vampirismo, pode acontecer também na vida afetiva a dois, sempre que os desajustes da perversão e da promiscuidade invoquem, para a alcova do casal, presenças extrafísicas de baixo calão vibratório, pelo próprio diapasão de desequilíbrio em que se expressam em seu momento de intimidade.
Benjamin: Que bom, Eugênia! Creio que estas suas colocações esclarecedoras vão ajudar muitas pessoas. Entretanto, você aludiu a “perversão”, e este conceito me parece muito amplo e difuso, pelo mesmo motivo de os preconceitos adentrarem este departamento valorativo. Temos muita dificuldade em aceitar e conviver com nosso lado animal, e muitos são os que têm vergonha e não se soltam em funções elementares de sua própria fisiologia, tudo tendo como sinal de depravação, primitivismo e imoralidade. O que você quis dizer por “perversão”? Digo, porque, inclusive, na temática “masturbação”, está em jogo, normalmente, o fator “fantasia”, que pode incluir itens que não sejam desejados também na relação concretizada a dois - estou certo?
Eugênia: O tema é muito complexo, e, sem dúvida, não o esgotaremos nesta nossa primeira fala a respeito. Por outro lado, não somos autorizados por Nossos Maiores, ainda, a discorrer abertamente sobre o assunto, porque mentes menos amadurecidas, levianas, despreparadas para nos ouvir, poderiam fazer mau uso de nossas afirmações. O que podemos dizer é que tudo que lese física, emocional ou moralmente alguém pode ser enquadrado no capítulo “perversão”, ao passo que tudo quanto promova o bem-estar biopsíquico, o crescimento psicológico e a boa relação entre as criaturas não pode ser considerado como distúrbio moral ou patologia psíquica.
O quesito “fantasia” é ainda mais intrincado, porque, freqüentemente, melhor que se liberem certos conteúdos indesejados (e ainda não de todo domesticáveis) da psique, por meio das ferramentas imagéticas, do que fazê-los colapsarem no próprio comportamento, em surtos que se chamam, em psicologia junguiana, de “possessão pela sombra” (*). Os princípios de civilização, entretanto, devem sempre reger tais processos mentais, na promoção da educação e da melhoria progressiva dos indivíduos, dos mais ínfimos aos maiores gestos, dos mais secretos aos públicos. A gerência de tais impulsos - que, como disse, não podem, em sua totalidade, ser de pronto sublimados - corre por conta da responsabilidade de cada um, em função do próprio e do bem comum.
Benjamin: Algo mais desejaria dizer, por ora?
Eugênia: Que se procure, em tudo, o ponto de vista do bom senso, do equilíbrio, da visão de conjunto, e dificilmente se incorrerá em erros graves de conduta, seja consigo mesmo, seja nas relações interpessoais.
(*) Quem não já se viu fazendo ou dizendo o que não desejaria? Fácil atribuírem-se tais inconveniências à influência de entidades malévolas ou viciosas da outra dimensão de vida. Mas a questão é que, ainda que isto seja verdadeiro, no caso em foco, quais os motivos por que, em dada circunstância, abrimos guarda moral a tais vetores de indução do comportamento? (Nota do Médium)
Benjamin Teixeira em diálogo com o espírito Eugênia.
Benjamin: Eugênia, seria abusivo perguntar sobre masturbação?
Eugênia: A forma de me perguntar já revela a necessidade de se ventilar a temática. Tudo deve ser falado, sob a perspectiva da Espiritualidade, principalmente o que é foco de tabu, porque, então, os automatismos neuróticos e destrutivos, bem como as fixações culturais e sociais, agem mais livremente a prejuízo de comunidades e indivíduos.
Benjamin: No passado, Eugênia, tratava-se a masturbação como pecado ou como desequilíbrio que até poderia causar distúrbios mentais e físicos. A medicina (auxiliada pela psicologia e pela sexologia) eliminou os fundamentos de tais crendices populares (que tiveram muito apoio de gente instruída, em tempos idos), mas, no meio espírita, ainda se considera a masturbação, como vampirismo ou desvio de função das energias sexuais, um desperdício, qual se todo ato masturbatório indicasse uma queda em tentação. Poderia nos falar algo sobre estas considerações?
Eugênia: Sim. É gritantemente necessário que o postulado básico de acompanhar a ciência seja lembrado entre aqueles que desejam, sinceramente, desposar o Espiritismo como filosofia de vida. Apegar-se a velhos conceitos, por tradição, por medo de enfrentar o novo ou por receio de ser plenamente responsável pelos próprios atos, é de tal modo descompassado com a modernidade, que nos eximimos de expender mais comentários a respeito. Importante lembrar que médiuns acabam filtrando, inconscientemente, o pensamento das entidades que se manifestam por seu corpo mental, de modo que refrações sutis e graves podem se dar (e se dão sempre, em algum nível). Eis por que a vigilância deve ser acentuada, sobremaneira quando condicionamentos culturais e convenções muito cristalizadas estão envolvidos.
O que tem dito a ciência sobre o assunto? Que a masturbação é algo natural e até desejável para o indivíduo adulto; e que, mesmo entre aqueles que já têm a vida afetiva disciplinada nos corredores da educação conjugal, é compreensível aconteça o fenômeno do onanismo (para os dois gêneros), que se revela mesmo imperioso, amiúde, quando os ritmos sexuais dos parceiros não se alinham, a fim de que um não incomode o outro na satisfação de suas necessidades de fundo psicofisiológico, nem alguém se frustre na quota de libido que lhe não seja possível imediatamente canalizar para atividades não-sexuais, sem gerar recalques indesejáveis.
Seja na tenra idade, seja em idade avançada, para solteiros ou casados, hétero ou homossexuais, o fenômeno masturbatório pode ser comparado à ida ao banheiro para a excreção dos detritos alimentares. Há abusos, sem dúvida, como os há em tudo na existência humana. Os ritmos sexuais podem ser exacerbados, na compulsão, ainda que se não tenha parceiro para a prática. Cada caso é um caso, e, somente com profundo autoconhecimento, a criatura descobre o sistema apropriado ao seu modo de ser, em função do bem-estar geral, da produtividade, da criatividade e do sentimento de equilíbrio íntimo, que constituem alguns dos resultados da vida sexual resolvida.
Quanto ao vampirismo, pode acontecer também na vida afetiva a dois, sempre que os desajustes da perversão e da promiscuidade invoquem, para a alcova do casal, presenças extrafísicas de baixo calão vibratório, pelo próprio diapasão de desequilíbrio em que se expressam em seu momento de intimidade.
Benjamin: Que bom, Eugênia! Creio que estas suas colocações esclarecedoras vão ajudar muitas pessoas. Entretanto, você aludiu a “perversão”, e este conceito me parece muito amplo e difuso, pelo mesmo motivo de os preconceitos adentrarem este departamento valorativo. Temos muita dificuldade em aceitar e conviver com nosso lado animal, e muitos são os que têm vergonha e não se soltam em funções elementares de sua própria fisiologia, tudo tendo como sinal de depravação, primitivismo e imoralidade. O que você quis dizer por “perversão”? Digo, porque, inclusive, na temática “masturbação”, está em jogo, normalmente, o fator “fantasia”, que pode incluir itens que não sejam desejados também na relação concretizada a dois - estou certo?
Eugênia: O tema é muito complexo, e, sem dúvida, não o esgotaremos nesta nossa primeira fala a respeito. Por outro lado, não somos autorizados por Nossos Maiores, ainda, a discorrer abertamente sobre o assunto, porque mentes menos amadurecidas, levianas, despreparadas para nos ouvir, poderiam fazer mau uso de nossas afirmações. O que podemos dizer é que tudo que lese física, emocional ou moralmente alguém pode ser enquadrado no capítulo “perversão”, ao passo que tudo quanto promova o bem-estar biopsíquico, o crescimento psicológico e a boa relação entre as criaturas não pode ser considerado como distúrbio moral ou patologia psíquica.
O quesito “fantasia” é ainda mais intrincado, porque, freqüentemente, melhor que se liberem certos conteúdos indesejados (e ainda não de todo domesticáveis) da psique, por meio das ferramentas imagéticas, do que fazê-los colapsarem no próprio comportamento, em surtos que se chamam, em psicologia junguiana, de “possessão pela sombra” (*). Os princípios de civilização, entretanto, devem sempre reger tais processos mentais, na promoção da educação e da melhoria progressiva dos indivíduos, dos mais ínfimos aos maiores gestos, dos mais secretos aos públicos. A gerência de tais impulsos - que, como disse, não podem, em sua totalidade, ser de pronto sublimados - corre por conta da responsabilidade de cada um, em função do próprio e do bem comum.
Benjamin: Algo mais desejaria dizer, por ora?
Eugênia: Que se procure, em tudo, o ponto de vista do bom senso, do equilíbrio, da visão de conjunto, e dificilmente se incorrerá em erros graves de conduta, seja consigo mesmo, seja nas relações interpessoais.
(*) Quem não já se viu fazendo ou dizendo o que não desejaria? Fácil atribuírem-se tais inconveniências à influência de entidades malévolas ou viciosas da outra dimensão de vida. Mas a questão é que, ainda que isto seja verdadeiro, no caso em foco, quais os motivos por que, em dada circunstância, abrimos guarda moral a tais vetores de indução do comportamento? (Nota do Médium)
Masturbação - Mitos e Conseqüências Segundo o Espiritismo
http://www.batuira.org.br/?pag=artigo26
Jorge Luiz Hessen *
Muitas pessoas vivem angústias profundas em torno das diretrizes comportamentais na área sexual e isso é compreensível em nosso estágio de humanidade. Por isso, escrevemos alguns argumentos sobre o tema, a fim de que possamos com a Doutrina espírita aprender um pouco mais.
O Espiritismo explica baseado no livre-arbítrio, no percurso de vidas anteriores e na evolução moral de cada um, como estes assuntos devem ser tratados. Lembrando sempre que “cada caso é um caso e muito particular”.
Uma dessas ansiedades é a masturbação, que segundo Sigmund Freud, é envolvida em muito preconceito, graças ao dogmatismo religioso que estigmatiza a sexualidade. Vai distante a época em que se decretava que a masturbação conduzia à loucura e ao inferno. Normal no adolescente que está descobrindo a sexualidade, freqüente nos corações solitários, o problema é que ela favorece a viciação, aguçando o psiquismo do indivíduo com sensualidade avivada. Por outro lado, obsta a sublimação das energias sexuais, quando as circunstâncias nos convocam à castidade, incitando-nos a canalizá-las para as realizações mais enobrecedoras. Vale dizer: há uma energia sexual que precisa ser controlada, não necessariamente através da prática sexual, mas direcioná-la a outras atividades, inclusive a prática da caridade.
A consciência nos sussurra que relação sexual presume dois parceiros. O auto-erotismo não deixa de ser uma busca de “prazer” egoísta, por isso mesmo, toda prudência é imprescindível. Na área sexual, urge vigilância permanente, pois, na maioria das vezes ao se masturbar, a criatura não está tão solitária como imagina. Espíritos das sombras, viciados no sexo, muitas vezes estimulam este vício solitário, prejudicando casais quando o parceiro opta por masturbar-se. Entretanto, mister considerar que cada caso é um caso, sem desconsiderar jamais que o equilíbrio e a disciplina mental precisam ser alcançados. Por isso o Espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", questão 184, psicografado por Chico Xavier, orienta-nos que, “ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo”.
O uso indevido de qualquer função sexual produz distúrbios, desajustes, carências, que somente a educação do hábito consegue harmonizar. Afinal, o homem não é apenas um feixe de sensações, mas, também, de emoções, que podem e devem ser dirigidas para objetivos que o promovam, nos quais centralize os seus interesses, motivando-o a esforços que serão compensados pelos resultados benéficos.
A vida saudável na esfera do sexo decorre da disciplina, da canalização correta das energias, da ação física: pelo trabalho, pelos desportos, pelas conversações edificantes que proporcionam resistência contra os arrastamentos da sensualidade, auxiliando o indivíduo na conduta. Muitas pessoas consideram o prazer apenas como sendo uma expressão da lascívia, e se esquecem daquele que decorre dos ideais conquistados, da beleza que se expande em toda parte e pode ser contemplada, das encantadoras alegrias do sentimento afetuoso, sem posse, sem exigência, sem o condicionamento carnal.
Será que devemos depreender que o Espiritismo proíbe toda a atividade sexual?! De modo algum. O Espiritismo nada proíbe. Deixa ao livre-arbítrio, à decisão consciente de cada um a atitude a tomar. Limita-se a dar orientação e a demonstrar que atitudes mal tomadas dão intranqüilidade e insatisfação e coloca-nos perante a realidade e vantagens do uso consciente da vida.
A Doutrina Espírita apresenta a sexualidade despida da conotação religiosa dogmática que consagrou o sexo pecaminoso, sujo, proibido e demoníaco. Todavia, não legitima o enquadramento da sociedade atual que consubstanciou o sexo como objeto de consumo, devasso e trivial. A proposta espiritista é da energia criadora que necessita estar sedimentada pela lógica e pelo sentimento, pelo respeito e entendimento, pela fidelidade e amor, a fim de propiciar a excelsitude e a paz, ou seja, “Um sexo para a vida e não uma vida para o sexo!”
Para Emmanuel, no livro “Vida e Sexo”, diante das proposições a respeito do sexo, é justo sintetizar-se todas as digressões possíveis nas seguintes normas: não proibição, mas educação; não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo; não indisciplina, mas controle; não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um.
Ninguém se burila de um dia para outro. Conversões religiosas exteriores não alteram, de improviso, os impulsos do coração. Achamo-nos muito longe da meta para alcançar o projeto de acrisolamento sexual. A rigor, nenhum de nós consegue se conhecer tão exatamente, a ponto de saber, hoje, qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda no futuro. Não há como penetrarmos nas consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, no que tange ao amor, reclamando compreensão. Em face disso, muitos de nossos erros imaginários na Terra são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal de que nos desvencilharemos, um dia!...
A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, face às potencialidades criativas de que se reveste. À medida que a individualidade evolui, passa a compreender que a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação. Por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta.
Nas ligações afetivas terrenas encontramos as grandes alegrias. No entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida íntima, os nossos próprios reflexos.
Analisemos o matrimônio, por exemplo, que pode perfeitamente ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subseqüentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. Parceiro e parceira, nos compromissos do lar, precisam reaprender na escola do amor, reconhecendo que, acima da conjunção corpórea, fácil de se concretizar, é imperioso que a dupla se case, em espírito - sempre mais em espírito -, dia por dia. Até porque extinta a fogueira da paixão na retorta da organização doméstica, remanesce da combustão o ouro vivo do amor puro, que se valoriza, cada vez mais, de alma para alma, habilitando o casal para mais altos destinos na Vida Superior, até porque é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade que transcende à vida física.
Urge considerar que a Vontade de Deus, na essência, é o dever em sua mais alta expressão traçado para cada um de nós, no tempo chamado "hoje". E se o "hoje" jaz viçado de complicações e problemas, a repontarem do "ontem", depende de nós a harmonia ou o desequilíbrio do "amanhã". Destarte, o instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução.
Importa considerar que diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.
Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo. É claramente nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a nos erguer, em definitivo, para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.
* Jorge Luiz Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. É Servidor Público Federal lotado no INMETRO de Brasília; Formação acadêmica: Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História, Escritor (dois livros publicados) Jornalista e articulista com vários artigos publicados na Revista O médium de Juiz de Fora, Reformador da FEB, O Espírita de Brasília (pertence ao conselho editor), do Jornal da Federação de Mato Grosso e do Jornal da FEDERAÇÃO DO DF. Artigo gentilmente oferecido para publicação no site do Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental. Mais artigos podem ser acessado no site http://meuwebsite.com.br/jorgehessen.
Jorge Luiz Hessen *
Muitas pessoas vivem angústias profundas em torno das diretrizes comportamentais na área sexual e isso é compreensível em nosso estágio de humanidade. Por isso, escrevemos alguns argumentos sobre o tema, a fim de que possamos com a Doutrina espírita aprender um pouco mais.
O Espiritismo explica baseado no livre-arbítrio, no percurso de vidas anteriores e na evolução moral de cada um, como estes assuntos devem ser tratados. Lembrando sempre que “cada caso é um caso e muito particular”.
Uma dessas ansiedades é a masturbação, que segundo Sigmund Freud, é envolvida em muito preconceito, graças ao dogmatismo religioso que estigmatiza a sexualidade. Vai distante a época em que se decretava que a masturbação conduzia à loucura e ao inferno. Normal no adolescente que está descobrindo a sexualidade, freqüente nos corações solitários, o problema é que ela favorece a viciação, aguçando o psiquismo do indivíduo com sensualidade avivada. Por outro lado, obsta a sublimação das energias sexuais, quando as circunstâncias nos convocam à castidade, incitando-nos a canalizá-las para as realizações mais enobrecedoras. Vale dizer: há uma energia sexual que precisa ser controlada, não necessariamente através da prática sexual, mas direcioná-la a outras atividades, inclusive a prática da caridade.
A consciência nos sussurra que relação sexual presume dois parceiros. O auto-erotismo não deixa de ser uma busca de “prazer” egoísta, por isso mesmo, toda prudência é imprescindível. Na área sexual, urge vigilância permanente, pois, na maioria das vezes ao se masturbar, a criatura não está tão solitária como imagina. Espíritos das sombras, viciados no sexo, muitas vezes estimulam este vício solitário, prejudicando casais quando o parceiro opta por masturbar-se. Entretanto, mister considerar que cada caso é um caso, sem desconsiderar jamais que o equilíbrio e a disciplina mental precisam ser alcançados. Por isso o Espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", questão 184, psicografado por Chico Xavier, orienta-nos que, “ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo”.
O uso indevido de qualquer função sexual produz distúrbios, desajustes, carências, que somente a educação do hábito consegue harmonizar. Afinal, o homem não é apenas um feixe de sensações, mas, também, de emoções, que podem e devem ser dirigidas para objetivos que o promovam, nos quais centralize os seus interesses, motivando-o a esforços que serão compensados pelos resultados benéficos.
A vida saudável na esfera do sexo decorre da disciplina, da canalização correta das energias, da ação física: pelo trabalho, pelos desportos, pelas conversações edificantes que proporcionam resistência contra os arrastamentos da sensualidade, auxiliando o indivíduo na conduta. Muitas pessoas consideram o prazer apenas como sendo uma expressão da lascívia, e se esquecem daquele que decorre dos ideais conquistados, da beleza que se expande em toda parte e pode ser contemplada, das encantadoras alegrias do sentimento afetuoso, sem posse, sem exigência, sem o condicionamento carnal.
Será que devemos depreender que o Espiritismo proíbe toda a atividade sexual?! De modo algum. O Espiritismo nada proíbe. Deixa ao livre-arbítrio, à decisão consciente de cada um a atitude a tomar. Limita-se a dar orientação e a demonstrar que atitudes mal tomadas dão intranqüilidade e insatisfação e coloca-nos perante a realidade e vantagens do uso consciente da vida.
A Doutrina Espírita apresenta a sexualidade despida da conotação religiosa dogmática que consagrou o sexo pecaminoso, sujo, proibido e demoníaco. Todavia, não legitima o enquadramento da sociedade atual que consubstanciou o sexo como objeto de consumo, devasso e trivial. A proposta espiritista é da energia criadora que necessita estar sedimentada pela lógica e pelo sentimento, pelo respeito e entendimento, pela fidelidade e amor, a fim de propiciar a excelsitude e a paz, ou seja, “Um sexo para a vida e não uma vida para o sexo!”
Para Emmanuel, no livro “Vida e Sexo”, diante das proposições a respeito do sexo, é justo sintetizar-se todas as digressões possíveis nas seguintes normas: não proibição, mas educação; não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo; não indisciplina, mas controle; não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um.
Ninguém se burila de um dia para outro. Conversões religiosas exteriores não alteram, de improviso, os impulsos do coração. Achamo-nos muito longe da meta para alcançar o projeto de acrisolamento sexual. A rigor, nenhum de nós consegue se conhecer tão exatamente, a ponto de saber, hoje, qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda no futuro. Não há como penetrarmos nas consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, no que tange ao amor, reclamando compreensão. Em face disso, muitos de nossos erros imaginários na Terra são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal de que nos desvencilharemos, um dia!...
A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, face às potencialidades criativas de que se reveste. À medida que a individualidade evolui, passa a compreender que a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação. Por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta.
Nas ligações afetivas terrenas encontramos as grandes alegrias. No entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida íntima, os nossos próprios reflexos.
Analisemos o matrimônio, por exemplo, que pode perfeitamente ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subseqüentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. Parceiro e parceira, nos compromissos do lar, precisam reaprender na escola do amor, reconhecendo que, acima da conjunção corpórea, fácil de se concretizar, é imperioso que a dupla se case, em espírito - sempre mais em espírito -, dia por dia. Até porque extinta a fogueira da paixão na retorta da organização doméstica, remanesce da combustão o ouro vivo do amor puro, que se valoriza, cada vez mais, de alma para alma, habilitando o casal para mais altos destinos na Vida Superior, até porque é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade que transcende à vida física.
Urge considerar que a Vontade de Deus, na essência, é o dever em sua mais alta expressão traçado para cada um de nós, no tempo chamado "hoje". E se o "hoje" jaz viçado de complicações e problemas, a repontarem do "ontem", depende de nós a harmonia ou o desequilíbrio do "amanhã". Destarte, o instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução.
Importa considerar que diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.
Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo. É claramente nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a nos erguer, em definitivo, para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.
* Jorge Luiz Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. É Servidor Público Federal lotado no INMETRO de Brasília; Formação acadêmica: Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História, Escritor (dois livros publicados) Jornalista e articulista com vários artigos publicados na Revista O médium de Juiz de Fora, Reformador da FEB, O Espírita de Brasília (pertence ao conselho editor), do Jornal da Federação de Mato Grosso e do Jornal da FEDERAÇÃO DO DF. Artigo gentilmente oferecido para publicação no site do Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental. Mais artigos podem ser acessado no site http://meuwebsite.com.br/jorgehessen.
Maria de Nazaré
Na última reunião do grupo de estudos, nosso tutor Osmar mencionou que no início de seu estudo, batia muito de frente com sua mãe que é uma católica ferforosa, sobre o culto de imagens como a de Maria no Círio. Mencionou que parou de bater de frente com ela, depois da leitura pesada e dolorosa de "Memórias de um suicida", onde está descrito, que Maria de Nazaré coordena a legião que toma conta dos suicidas. Achei diversas menções a isso na web. Abaixo uma delas:
http://adocemariadenazare.blogspot.com/2004/11/notcias-de-maria-me-de-jesus.html
...
No livro mediúnico Memórias de um Suicida inteiramo-nos da notável e completa assistência aos suicidas, em profundo sofrimento no Além , pela Legião dos Servos de Maria, chefiada pelo grande Espírito Maria de Nazaré, ser angélico e sublime que na Terra mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitudes maternais, Aquele que foi o redentor dos homens!
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http://adocemariadenazare.blogspot.com/2004/11/notcias-de-maria-me-de-jesus.html
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No livro mediúnico Memórias de um Suicida inteiramo-nos da notável e completa assistência aos suicidas, em profundo sofrimento no Além , pela Legião dos Servos de Maria, chefiada pelo grande Espírito Maria de Nazaré, ser angélico e sublime que na Terra mereceu a missão honrosa de seguir, com solicitudes maternais, Aquele que foi o redentor dos homens!
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