Tenho conversado com muitas pessoas, sobre como a mudança é difícil e dolorosa. Muitos atos meus são executados de forma expontânea há anos e estão meio que no automático.
Achei um texto interessante sobre "Relefxos Condicionados" em: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/sergio-biagi/ensaio-reflexos-condicionados.html. Alguns tópicos interessantes:
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Atitude é a maneira coerente e peculiar de reagir a determinados estímulos. Seus componentes são: "pensamentos", "crenças", "sentimentos ou emoções" e "tendências para reagir". As atitudes são aprendidas pelos princípios da "associação, da "transferência" e da "satisfação das necessidades"
Por que a mudança de atitude é mais difícil do que o aprendizado?
É que alteramos o componente pensamento-crença, sem afetar o sentimento e tendência reativas. Estudos da Psicologia Social tem mostrado que existe primeiramente dificuldade de persuasão, principalmente nos crédulos, que dependem do líder e dificultam a absorção de proposições alheias. Esses psicólogos verificaram que a estratégia para mudar um componente da atitude realinha todos os outros componentes na mesma direção. Quanto maior o tempo que um automatismo foi recalcado mais difícil é sua mudança. Veja-se por exemplo, a obsessão que segue varias encarnações. Como rebentar de uma vez os laços que estão jungidos por longo tempo.
A CONFIANÇA NO PROFESSOR SOCIAL, afirmam eles, é extremamente útil para auxiliar nossas mudanças comportamentais. (Kardec, 1978, p. 4 a 18)
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A questão da reformulação de nossas atitudes é uma questão de profundidade. O que seria a reforma íntima no contexto dos reflexos condicionados? Seria mudar as nossas respostas aos velhos estímulos. É como uma pessoa no trânsito em que costuma responder com um palavrão ao estímulo de uma fechada. Até que se exercitando acaba por aceitar a situação, não se ofendendo com o que aconteceu.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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